Em resposta à notícia sobre o “salvamento” do veículo de combate a incêndios florestais da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Rebordosa, o comandante Paulo Ferreira garante que “a equipa nunca esteve em risco, nem mesmo o próprio veículo”.
O comunicado do comandante em regime de substituição dos Bombeiros Voluntários de Rebordosa, publicado no Facebook da corporação, surge na sequência das declarações do comandante dos bombeiros da Aguda. Olímpio Pereira explicou ao CM que “a preocupação era que os homens não passassem ali a noite devido aos reacendimentos”. O comandante referiu-se ao incêndio na Serra da Boneca, concelho de Penafiel, no qual estava como comandante das operações de socorro e “consertou”, no teatro de operações, uma viatura de combate a incêndios dos bombeiros de Rebordosa que tinha avariado.
Paulo Ferreira veio esclarecer que “horas de trabalho, sem abastecimento de combustível, fez com que o depósito de combustível do veículo baixasse a um quarto da sua capacidade e a inclinação do terreno fez com que a bomba de gasóleo não alcançasse o combustível, dando origem a falha do motor”.
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Rebordosa salientou ainda que “o veículo foi reabastecido com 100 litros de gasóleo, tendo o mesmo continuado a trabalho até ao fim de todas as operações”.
Nesse sentido, garante que “a equipa nunca esteve em risco, nem mesmo o próprio veículo, que se encontravam-se em zona segura (já ardida)”. Caso houvesse um reacendimento, “esse nunca colocaria em perigo os operacionais e o veículo”, frisa.
Paulo Ferreira sublinha que “desde o primeiro minuto” esteve em contacto “permanente” com o chefe de equipa da corporação de Bombeiros de Rebordosa e com elementos da direção da associação “a fim de reparar a anomalia no veículo estando já tudo articulado para resolução da anomalia quando recebo a informação que já tinha sido colocada em funcionamento”, finalizou.
