A sede da Junta de Freguesia de Gondar, no concelho de Amarante, foi alvo de intervenções e passou a ter à disposição da comunidade um Espaço do Cidadão. Uma valência que reúnem serviços de várias entidades públicas num único balcão e que está disponível aos cidadãos da freguesia e também das freguesias limítrofes.
O presidente da Junta de Freguesia de Gondar, Hugo Vaz, afirmou que o espaço foi “totalmente remodelado e adaptado a todas as exigências previstas no caderno de encargos do Espaço do Cidadão pela Agência de Modernização Administrativa”. Desta forma, o espaço tornou-se “extremamente agradável, moderno, onde as pessoas têm gosto de vir e de estar. Envolveu uma grande transformação naquilo que era a sede da junta de freguesia que não tinha mudanças desde que foi construída”.
A intervenção teve um custo de 19.450 euros, sendo que foi apoiada pela União Europeia, através do Norte 2020, em 12.500 euros, através da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa. “Não teríamos qualquer capacidade financeira para executar este projeto. Sendo uma freguesia pequena, era impossível conseguirmos concretizar este projeto”, referiu, acrescentando que todas as juntas de freguesia “deveriam pensar em ter este serviço. Muitas vezes as pessoas afastam-se das aldeias porque não têm os serviços”.
Para Hugo Vaz, a questão da “proximidade” é uma das principais valências destes serviços. “Aqui, as pessoas podem renovar a carta [de condução], cartão de cidadão, pedir chaves móveis, registos criminais, situações da ADSE, da Caixa Geral de Aposentações, da Segurança Social, marcar consultas, pedir medicação… É uma panóplia de serviços que evita que todos estes cidadãos tenham de se deslocar a Amarante”, finalizou.
Para além do que foi mencionado anteriormente, este Espaço do Cidadão pretende servir melhor o cidadão, proporcionando-lhes um modelo de atendimento mais conveniente, mais próximo e rápido, o que só é possível através desta parceria entre a administração central e local.
O Espaço do Cidadão de Gondar é um dos projetos que integra o Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial (PDCT) do Tâmega e Sousa, um envelope financeiro de mais de 78 milhões de euros, destinado a apoiar, através dos fundos europeus, projetos públicos, sociais e empresariais que contribuam para o desenvolvimento, valorização e coesão deste território.
Firmado em 2016 pela Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa, e em vigor até ao final de 2023, o PDCT do Tâmega e Sousa tem no apoio ao setor público uma das suas prioridades de investimento.
No total, foram apoiados mais de 400 projetos, dos quais mais de 160 do setor público, um investimento que ascende a mais de 55,5 milhões de euros de fundos comunitários.
A divulgação dos projetos do PDCT do Tâmega e Sousa é cofinanciada pelo Norte 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.