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Entre 19 de dezembro de 2022 e 2 de janeiro de 2023 registaram-se nas estradas de Portugal 22 vítimas mortais, mais seis do que em igual período do ano passado.

As 22 vítimas mortais, 19 do sexo masculino, tinham idades entre 20 e 86 anos, e foram provenientes de 21 acidentes nos distritos de Porto (5), Lisboa (4), Faro (3), Aveiro (2), Setúbal (2), Beja (1), Coimbra (1), Leiria (1) e Santarém (1), e bem como nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, com uma vítima mortal em cada.

Nos restantes 9 distritos do país – Braga, Bragança, Castelo Branco, Évora, Guarda, Portalegre, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu o objetivo de zero mortos nas estradas portuguesas foi atingido.

Nos acidentes com vítimas mortais, predominaram as colisões que originaram 11 vítimas mortais (cerca de 50% do total), envolvendo 22 veículos ligeiros, um motociclo e duas trotinetas. Os acidentes por despiste, originaram sete mortos (32% do total), por parte de quatro veículos ligeiros, um veículo pesado, um motociclo e um ciclomotor. As restantes quatro vítimas mortais (18% do total), foram originadas em acidentes com atropelamentos com três veículos ligeiros e um veículo pesado (de recolha de resíduos sólidos urbanos).

Os dados foram revelados em comunicado de imprensa conjunto, da GNR, PSP e ANSR que destacam, no mesmo período, o registo de 5.745 acidentes, mais 797 que no período homólogo, dos quais resultaram 81 feridos graves (menos dois que no ano anterior) e 1.316 feridos leves (menos 62).

O aumento da sinistralidade no Natal e Ano Novo traduziu-se “num crescimento, face ao período homólogo de 2021, no número de vítimas mortais, acidentes e numa diminuição no número de vítimas totais”, pode ler-se na nota enviada às redações.