supersticoes marcoenses
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2024 está à porta e os desejos para o novo ano já começam a ser partilhados. Se há quem seja alheio a superstições, há também quem “faça de tudo” para ter sorte e entrar “com o pé direito” no novo ano. O Jornal A VERDADE foi para a rua para saber mais sobre as tradições dos marcoenses.

Beatriz Arouca, proprietária da Sensual Store em Marco de Canaveses, afirma que “a cor mais pedida e mais vendida, de lingerie, é a azul bebé, que é sinal de saúde. Mas os clientes também pedem outras cores, como amarelo, sinal de dinheiro, vermelho e rosa. Muitas das pessoas, quando vão à loja, já têm uma cor definida para comprar, mas há também quem pergunte o significado das cores e acabem por comprar consoante isso”.

beatriz e teresa

E Teresa Santos mantém esta tradição, todos os anos a lingerie “é nova” e tem de ser “dourada, branca ou azul”, para “dar sorte”. À meia noite sobe “para cima de uma cadeira e metemos uma nota debaixo do sapato. É mais por diversão e para termos um pouco de alegria em casa”. Tradições partilhadas também pela filha, Maria João Santos, que recorda um costume da mãe: “é uma superstição engraçada, colocamos a casca de uma romã seca na carteira, para dar bonança”.

ema monteiro o irmao dinis e a mae conceicao

Pelas ruas do Marco de Canaveses, Ema Monteiro, o irmão Dinis e a mãe Conceição partilharam um pouco das suas tradições. “Comemos as doze passas e pedimos um desejo. Pedimos sempre para ter um bom ano, com saúde e trabalho”. A mãe Conceição revela que usa “uma lingerie azul céu porque dizem que dá sorte”.

estefania moreira

A jovem Estefânia Moreira, que entra no novo ano em trabalho, revela que tenta sempre “subir a uma cadeira na noite de ano novo, para entrar com o é direito”. Quanto às uvas passas, estas são “substituídas por uvas normais, mas os desejos são pedidos normalmente”.

nadia guilherme

Antes da meia noite, Nádia Guilherme sobe acima de uma cadeira “para entrar com um salto no novo ano”. Também tenta “usar roupa interior nova e azul”, para dar sorte. Quanto às passas “são deixadas de lado”, uma vez que não é “grande apreciadora”.

olga lenchyna

Por fim, Olga Lenchyna, natural da Rússia mas a viver há mais de 20 anos em Marco de Canaveses, conta um pouco das tradições. “Na Passagem de Ano brindamos três vezes ao Ano Novo com champanhe. Pelas 21h00 de Portugal ligamos, em vídeo chamada, à nossa família na Rússia, uma hora mais tarde é a vez da Ucrânia e à meia noite de Portugal brindamos a nós, como se diz à terceira é de vez. Às 00h00 vemos o fogo de artifício e peço sempre um desejo para o ano que nunca desvendo a ninguém. De seguida, ainda ligamos à minha irmã que está em Londres, assim, ‘reunimos’ um pouco a família espalhada pelo mundo”, finalizou.

Com mais ou menos superstições um desejo prevaleceu no depoimento de todos: o de o próximo ano ser melhor do que o que passou.

E você, tem superstições para o Ano Novo?