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Abílio Jesus tem procurado aliar o estudo aos hobbies ao longo de todo o percurso escolar, porque tem certeza de que só assim é possível ser um aluno de excelência. Foi este o “segredo” que o levou a obter uma média de 19,8 valores na Escola Secundária do Marco de Canaveses e a ingressar no curso de Engenharia Mecânica na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto – FEUP. 

Aos 17 anos, o jovem afirma que “juntou o útil ao agradável” e enveredou pelo caminho das engenharias. “No secundário apercebi-me de que as áreas que mais me interessavam eram a física e a matemática, sempre gostei de saber como é que as coisas funcionam num nível mais estrutural e decidi que engenharia mecânica é um curso com bastante versatilidade e cuja a taxa de empregabilidade é altíssima”, partilha em entrevista ao Jornal A VERDADE. 

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Por este motivo, na entrada para o secundário optou pelo curso de Ciências e Tecnologias com uma particularidade, incluiu a disciplina de Geometria Descritiva. “Já pressuponha que queria seguir algo relacionado com engenharias, então decidi que seria uma disciplina mais útil, dá bases daquilo que depois se pode esperar numa geometria mecânica”, explica. 

Abílio Jesus defende que “qualquer jovem tem uma inclinação para uma determinada área em relação a outras, para cada disciplina tem de existir um estudo adaptativo, de acordo com as necessidades de cada um. Se por exemplo para Matemática fazia exercícios, a Filosofia é tecnicamente mais exigente na área da teoria, por isso, procurava fazer resumos, organizar bem a matéria e recorrer muito aos professores e colegas, esses são os dois pontos principais do meu sucesso”, garante.  

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Professores e alunos foram os dois pilares que ajudaram Abílio Jesus a ser um jovem “inconformado. Quase todos os professores que tive foram fulcrais. Um bom professor leva um aluno a querer sempre saber mais, são professores que levo como amigos para a vida, são os mentores do sucesso. É universal à vida fazer as coisas com gosto e os professores podem ser responsáveis por nos dar gosto muitas das vezes”, reitera. 

A par da escola, o estudante marcoense procurou “sempre” ter hobbies para “manter a sanidade mental. Eu sempre fui muito dado à música, eu toco piano desde os cinco anos, e sempre procurei na música e no desporto certos reguladores da minha saúde mental. A música fez-me descobrir novas personalidades que a estudar não ia conseguir, vejo um lado meu mais rebelde, posso tocar aquilo que quero e improvisar. Acho que toda a gente tem de ter música na vida porque se não é uma vida muito chata, seja a estudar ou nos tempos livres”.  No que ao desporto diz respeito, Abílio Jesus encontrou no basquetebol “uma terapia para os nervos e stress”. 

A quem chega agora ao secundário, o jovem deixa alguns conselhos: “Aproveitem ao máximo porque o ensino secundário não é nenhum bicho de sete cabeças. O meu principal objetivo nunca foi tirar X média, mas sim dar o meu melhor e esperar os frutos disso, com confiança no trabalho e gosto tudo é possível”.