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Eduarda Carvalho esteve sempre de mão dada com o “perfecionismo”. Uma forma de estar que a levou a “dar o melhor em tudo, nomeadamente na escola”, garante a jovem de 18 anos em entrevista ao Jornal A VERDADE. 

A média final de 20 valores, no curso de Ciências e Tecnologias, e a distinção de melhor aluna do 12.º ano da Escola Básica e Secundária de Celorico de Basto foram resultado de “hábitos de estudo saudáveis e o máximo de foco. Se estou a estudar é para estudar, sem distrações, para tirar o maior proveito”, frisa a aluna.

Um estudo saudável representa, para Eduarda, um equilíbrio entre a escola e as atividades fora dela, como a “música, dança (ballet, jazz e contemporâneo), tiro com arco em competição” que praticou.

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A, agora, aluna universitária entrou no curso de medicina na FMUP – Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, aquele que “sempre quis”, mas não esquece os antigos professores que “sempre foram muito importantes. Sempre se mostraram muito disponíveis e compreensivos, o que ajudou a aumentar a relação professor-aluno, essencial no meu processo de aprendizagem e dos meus colegas”, garante.

“Ajudar pessoas” sempre foi um dos objetivos de vida de Eduarda Carvalho, que revela o gosto antigo “pela matemática e biologia. Portanto, desde muito nova soube que a medicina seria o curso perfeito”. O objetivo foi alcançado, mas ainda faltam alguns metros para a meta, ou seja, “conseguir entrar numa especialidade médica que goste e ser uma boa profissional”.

Defensora de um “equilíbrio entre a vida pessoal e estudos”, a jovem ambiciona “viajar muito, quer seja em programas Erasmus ou por mim própria” e, acima de tudo “ser feliz, que é o mais importante”.

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A viver o sonho da medicina, Eduarda Carvalho confessa que a adaptação “está a correr bem”. Encontrou diferenças em relação ao ensino secundário como “a quantidade de matéria, a forma de avaliar”, que a levaram a “adaptar os métodos de estudo”, mas já fez “vários amigos. Consigo acompanhar bem as aulas e já me sinto confortável na minha faculdade. Tudo o resto que falta, sei que com o tempo vai ser algo natural”.

Para trás ficou o ensino secundário, mas permanecem as saudades e os conselhos de quem por lá passou: “Aproveitem ao máximo esses três anos, porque passam a correr. Não tenham medo de pedir ajuda. Criem hábitos de estudo que vos vão auxiliar no secundário, mas também no ensino superior. Não se esqueçam de estabelecer um equilíbrio entre estudos e vida pessoal/atividades extracurriculares, há tempo para tudo. E definam os vossos objetivos e lutem por eles, o esforço e a dedicação compensam sempre, mais cedo ou mais tarde”.