eta marco canaveses sobretamega
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Esta sexta-feira, dia 11 de agosto, foi realizada uma visita técnica à Estação de Tratamento de Água (ETA) de Semealho (Sobretâmega), pelo município do Marco de Canaveses e pela Águas do Marco. Esta intervenção permitiu aumentar a capacidade de tratamento de água em 80m3/h, isto é de 170 m3/h para 250m3/h. 

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Foto: Jornal A VERDADE

Com esta intervenção foi possível “ampliar o fornecimento de água à população do concelho em qualidade e quantidade, evitando quaisquer tipos de constrangimento”. A presidente da Câmara Municipal do Marco de Canaveses, Cristina Vieira, começou por expor que “durante o mês de agosto do ano de 2022, o consumo de água no concelho duplicou, tendo em conta um conjunto de fatores que já foram explicados, nomeadamente a vinda dos emigrantes, o facto de se encherem muitas piscinas e pelo facto da câmara municipal ter um regulamento de isenções, o que permitiu que durante o ano passado muitos mais marcoenses fizessem a ligação, o que levou, consequentemente, a um aumento do número de clientes e consumo”. 

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Foto: Jornal A VERDADE

Neste sentido, o mês de agosto trouxe “um problema de abastecimento de água”. No entanto, a câmara municipal, em conjunto com a Águas do Marco, meteram “mãos ao trabalho” e em menos de um ano conseguiram “adquirir o terreno, fazer uma obra de construção civil e implementar o novo procedimento de tratamento de água”.

Um assunto “muito grave e urgente” que se encontra “resolvido. Os maiores reservatórios na Maria Gil estavam cheios devido à captação que tinha sido efetuada durante a noite, o que permite ter os depósitos cheios durante o dia e abastecer os marcoenses. A água desta ETA vai para os reservatórios Maria Gil, em Tuías, e a partir daí abaste o centro da cidade e o baixo concelho”, acrescentou Cristina Vieira.

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Foto: Jornal A VERDADE

A presidente adiantou que “outros problemas encontram-se a ser resolvidos”. Este projeto resolve as questões para quem “já tem o sistema de água pública, mas há muitos marcoenses que ainda não têm água pública a passar à porta de casa, ainda não podem fazer essa ligação e, por isso, estamos a trabalhar afincadamente para podermos dentro dos próximos anos ficar acima dos 60%”. 

Por sua vez, Daniel Cardoso, diretor geral da Águas do Marco, refere que este investimento “é uma resposta a uma necessidade que teve o seu apogeu no verão passado em que sentimos muitas dificuldades em conseguir dar resposta ao concelho”. Assim, com um trabalho de equipa “foi possível num ano, definir e implementar uma solução que permitiu chegar ao verão e vive-lo com tranquilidade”.  

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Foto: Jornal A VERDADE

O projeto está “concluído”, no entanto “é sempre possível otimizar e criar formas de operar que nos permitam otimizar do ponto de vista energético, de manutenção e exploração da instalação”, garante Daniel Cardoso.

Pedro Perdigão, presidente do Conselho Administrativo da Águas do Marco, explicou ainda que a “Indaqua adquiriu a Águas do Marco, ou seja, substituiu o antigo acionista há pouco mais de um ano e com a nossa entrada vimo-nos logo confrontados com uma situação limite”. Assim, o “esforço foi enorme para que a situação não fosse complicada e, por isso, é com prazer que venho cá um ano depois”, destacou.

Apesar de ser “um valor significativo”, Pedro Perdigão explica que “a Indaqua é o maior operador a nível nacional. Apesar destes investimentos serem significativos e demorarem muito tempo a ser amortizados, têm sempre um retorno, mesmo que longo”. 

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Fotos: Jornal A VERDADE