ucrania 3Foto: Bruno/Unsplash
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A “Palavra do Ano” de 2022 em Portugal foi “guerra”, anunciou esta quinta-feira, 5 de janeiro, a Porto Editora, promotora do concurso anual.

A escolha vencedora obteve 53% dos votos. A escolha deste vocábulo foi justificada pela “invasão da Ucrânia pela Rússia” que “deu início ao maior conflito militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial”.

Em segundo lugar, ficou o termo “inflação”, com 18%. Seguindo-se o terceiro lugar ocupado pelo vocábulo “urgências”, com 6,6%.

“Rainha” ficou em quarto lugar, com 5,3%, (numa alusão à morte de Isabel II de Inglaterra, a 8 de setembro de 2022, em Balmoral, Escócia). Enquanto que o quinto lugar foi ocupado pela palavra “energia”, com 4,8%, seguindo-se “seca”, “abusos” e “ciberataque”, respetivamente com 3,9%, 3,2% e 2% dos votos.

Nos últimos lugares, encontram-se os vocábulos “nuclear” e “juros”, ambos com 1,7% dos votos.

A lista das dez palavras escolhidas foi votada online, entre 1 e 31 de dezembro e contou com mais de 36.000 participantes.

A Palavra do Ano é uma iniciativa da Porto Editora que tem como principal objetivo “sublinhar a riqueza lexical e o dinamismo criativo da língua portuguesa, património vivo e precioso de todos os que nela se expressam”, pode ler-se no site oficial.
A lista de palavras candidatas é resultado de uma análise “de frequência e distribuição de uso das palavras e do relevo que elas alcançam”, nos meios de comunicação, redes sociais, registo de consultas online e mobile dos dicionários da Porto Editora, tendo em consideração também as sugestões dos portugueses através do site www.palavradoano.pt.

No ano passado, em Portugal, “vacina” foi eleita “palavra do ano”.