As vindimas das uvas do Vinho Besta, propriedade de José Manuel Veríssimo Teixeira, já arrancaram no início do mês de setembro e estendem-se até ao mês de outubro. Um vinho que surgiu no ano de 2017 e cujo nome foi escolhido “quando, num dia de preparação das terras para a implementação das nossas vinhas, são encontrados vestígios de uma Besta, que reforça a ligação das terras à época medieval. Por isso, o nome Besta é inspirado no conceito de arma poderosa com arco e flecha, que foi desenhada para arrebatar o coração dos apreciadores”.
Este ano, de acordo com o produtor, “mais uma vez será um bom ano de vinho, apesar de ter sido um ano exigente, no que diz respeito às condições climatéricas, as uvas estão com muita qualidade!”. De acordo com José Manuel Teixeira, “esta última chuva foi fundamental para melhorar a qualidade das uvas”, afirmando que “a qualidade do vinho Besta vai-se manter, ou até melhorar, no ano de 2022”.
Com as alterações a nível climatérico, é necessário “saber acompanhar para colher nas alturas certas”, sendo que a previsão é de uma colheita “bastante boa”, com “muita qualidade das uvas que vão chegar à adega sãs e, por isso, têm uma maior probabilidade de resultar em vinhos de excelente qualidade e com um aumento significativo no volume”.
As uvas das vinhas que, contam com castas de Loureiro, Arinto, Alvarinho, Avesso, Vinhão e Padeiro, são colhidas por 12 pessoas que trabalham diariamente. “Está tudo assente no bom trabalho da viticultura. A nossa vinha é cuidada como se fosse um jardim e aí é que está a chave do sucesso. A qualidade das uvas tem muito a ver com o trabalho que é feito durante o ano inteiro. Prova disso, são as distinções que temos vindo a receber nos últimos anos que têm reconhecido a qualidade do nosso vinho. É um trabalho que desenvolvemos com muita paixão e que resulta num vinho de excelência”, destacou José Manuel Veríssimo Teixeira.
Com o objetivo de “apresentar sempre o melhor vinho, com grande qualidade”, o Vinho Besta é comercializado “de norte a sul do país”, estando também presente nas ilhas “dos Açores e da Madeira”. No que ao mercado externo diz respeito, há comercialização “na Suíça, na França e na Alemanha”. Contudo, o maior mercado internacional é o Brasil, que começou a ser comercializado no ano de 2021.
O Vinho Besta é um vinho “agradavelmente mineralizado, que torna os vinhos elegantes, puros e diferenciados. O Vinho Besta tem um carácter diferenciador, tornando mais evidente os aromas e o toque frutado”, concluiu o produtor.
