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Um homem, de 46 anos, afirma que é o dono de 436.300 euros guardados em quatro cofres encontrados, há cerca de três anos, num muro em Rio de Moinhos, concelho de Penafiel. Os argumentos utilizados não foram validados pelo Tribunal da Relação do Porto (TRP) e o dinheiro irá para o Estado.

Recorde-se que em 2021 a GNR encontrou quatro cofres e desconhecia a origem do dinheiro. “Um mês e meio depois um penafidelense, emigrado na Suíça, alegou no tribunal que a fortuna era sua”. 

Segundo o JN, o Tribunal da Relação do Porto (TRP) considerou que “os mais de 346 mil euros têm origem criminosa” e, por isso, a decisão tomada no início do mês de março é de que a fortuna ficará para o Estado, alegando que a argumentação do emigrante é “irrealista”.

Em novembro de 2023, o processo tinha sido arquivado, já este ano, o Ministério Público recorreu ao TRP, tendo sido tomada a decisão do dinheiro reverter para o Estado. “Atento o local em que o dinheiro apreendido se encontrava, a forma como o dinheiro apreendido estava acondicionado, o avultado montante apreendido, à luz das regras de experiência comum e de acordo com a lógica das coisas, não podemos deixar de concluir que as quantias apreendidas foram colocadas no dito muro para evitar a sua deteção por parte de entidades oficias, resultando fortemente indiciado que as mesmas consubstancias vantagens provenientes de facto elítico típico”.

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