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Albertina Pereira é uma mulher “trabalhadora, guerreira e presente” no Restaurante Penhadouro, na freguesia de Penha Longa e Paços de Gaiolo, concelho do Marco de Canaveses, e na vida das suas duas filhas gémeas, Eduarda e Mariana.

A marcoense trabalhou sempre em restauração e em 1998, há 26 anos, entrou para aquela que viria a ser a sua segunda casa e o seu negócio. Quando as filham estavam “a 12 dias de fazer dez anos”, Albertina Pereira perdeu o marido e teve de assumir os comandos do Restaurante Penhadouro. Embora o tempo tenha ficado mais apertado, a marcoense nunca deixou de dar “carinho” às filhas e, até hoje, faz “de tudo” para garantir que “nada lhes falte”. Em entrevista ao Jornal A VERDADE, conta que quando soube da gravidez, viveu momentos de “emoção, preocupação, mas muita alegria” e só parou de trabalhar perto do dia em que viu as filhas nascer.

Também Eduarda e Mariana são “muito gratas” por todo o esforço que a mãe faz e retribuem, sempre que podem, ao ajudá-la no restaurante. “Crescemos no meio dos tachos e das panelas, por isso, para nós foi algo natural. Habituamo-nos à restauração desde pequenas e, apesar de não ponderarmos seguir esta área, estamos sempre presentes para ajudar a nossa mãe”, partilham.

Atualmente, as jovens estão na faculdade a estudar Serviço Social e Gestão e Administração Pública, mas sempre que podem, aos fins de semana, nas férias ou em eventos, continuam a ser o “braço direito” da mãe. “A Eduarda e a Mariana são filhas meiguinhas. Não podia ter melhores, são presentes e bem comportadas, não tenho razão de queixa e sei que as tenho sempre ali quando preciso”.

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Já na casa dos 19 anos, as filhas confessam que na época do verão “custa um bocadinho mais, mas também é quando há mais trabalho, entendemos que ao ajudarmos a nossa mãe, estamos a ajudar ao desenvolvimento do negócio”.

Experimentar a restauração e passar largas horas a servir à mesa, fez com que as jovens reconheçam o trabalho “difícil” da mãe. “Às vezes queríamos estar só a passear ou em casa com a nossa mãe e tínhamos de estar aqui porque é um trabalho que exige muitas horas”. Mesmo assim, quando há tempo para isso, não deixam de ter momentos a três que “superam todas as adversidades”.

Embora a perda do marido tenha sido uma altura “muito dura”, Albertina Pereira garante que fez tudo o que podia. “Foi difícil ficar cedo sem o pai, faltavam 12 dias para os dez anos das nossas filhas e acabei por ter de fazer o papel de mãe e de pai, mas dei o meu melhor e acho que consegui”.

Com o mês de maio a ser marcado pelo Dia da Mãe, Eduarda e Mariana deixam algumas palavras de carinho: “Temos uma mãe trabalhadora, carinhosa e amiga, que nunca nos deixou faltar nada. Obrigada por tudo o que fazes por nós. Feliz dia da mãe!”, terminaram.

Já Albertina Pereira partilha que ser “bi-mãe” é ter “amor em dobro. Todos os fins de semana e noites de trabalho são a pensar no bem estar delas”.