perigo internet
Publicidade

A DECO PROTESTE, organização de defesa do consumidor, lançou esta quarta-feira, dia 17 de maio, dez dicas para prevenir ataques informáticos e alertou para a utilização da ferramenta “Este site é seguro?”.

No âmbito do Dia Mundial da Internet, a DECO PROTESTE voltou a alertar “os consumidores para as várias práticas fraudulentas que circulam no mundo digital” e insiste na adoção de comportamentos seguros, que que minimizem o risco de extravio de dados pessoais:

1. Não abra anexos de mensagens não solicitadas, mesmo que, aparentemente, tenham sido enviadas por conhecidos;

2. Não aceda a sites bancários através de links recebidos por e-mails ou newsletters;

3. Não envie códigos de acesso ou do cartão-matriz por e-mail;

4. Não envie dinheiro a anunciantes;

5. Altere as palavras-passe que tenham sido utilizadas para aceder a sites recentemente atacados;

6. Evite usar a mesma palavra-passe para todas as contas;

7. Altere as palavras-passe com frequência;

8. Não partilhe dados privados nas redes sociais;

9. Não envie cópias do cartão de cidadão pela internet;

10. Confirme se um site é legítimo e seguro antes de registar os seus dados pessoais.

Em Portugal, o phishing é o cibercrime com mais prevalência. Só em 2022, o Ministério Público recebeu 358 denúncias de phishing. As fraudes com MB Way são já a segunda ciberameaça mais frequente em Portugal, com 84 denúncias registadas no ano passado. Em terceiro estão os ataques informáticos, que motivaram 81 participações ao Ministério Público.

“Este site é seguro?” é grátis e previne fraudes

Em nota de imprensa, a DECO PROTESTE partilha que disponibilizou gratuitamente a ferramenta “Este site é seguro?”, desenvolvida em parceria com a Scam Adviser. Para a experimentar deve utilizar o URL do site em que pretende navegar e a ferramenta “revela de imediato se a página tem phishing (captura de informação através de e-mail), malware, vírus e outras ameaças digitais”.

Em Portugal, o phishing tem sido, nos últimos anos, a ciberameaça mais frequente em Portugal, de acordo com o Centro Nacional de Cibersegurança. A DECO PROTESTE explica que “os bancos são responsáveis pelos casos em que fica provada a ocorrência de falhas ou mau funcionamento do sistema. Nesse caso, as vítimas têm de ser reembolsadas”.

Por outro lado, se o banco “provar que o consumidor teve um comportamento negligente (por exemplo, através do fornecimento de códigos do cartão-matriz em sites terceiros), não há lugar a reembolso”, pode ler-se em comunicado.