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Casimiro Oliveira, mais conhecido por senhor “Trindade”, não dispensa uma ida a Rio de Moinhos (Penafiel), a terra que lhe preenche o coração e da qual sente “muito orgulho”. Sempre que pode visita a freguesia e, com um gosto particular, o Centro Cultural e Recreativo, onde tem o ‘seu’ rancho e um neto a tocar acordeão. 

O riodemoinhense não teve uma vida fácil, foi mandado para a guerra e dedicou, “infelizmente”, a vida às pedreiras. Trabalho duro que não lhe permitiu concretizar alguns sonhos, como tocar acordeão ou ser membro ativo de um rancho folclórico. Hoje, orgulha-se do neto, o jovem que materializou todos os seus desejos. “É um prazer e honra ter um neto a tocar no rancho da minha terra”. Miguel Pinto, tem 26 anos, e é presidente do Centro Cultural e Recreativo de Rio de Moinhos.

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Considera-se “fã” ativo do rancho da sua terra e, ao Jornal A VERDADE, afirma, entre risos, que “se não fica na primeira fila fica na segunda. Acompanho-o para todo o lado”.

Durante largos anos, a freguesia de Rio de Moinhos foi alimentada com o “pão da Trindade”, isto é, o pão de Maria Trindade, a mãe de Casimiro e a bisavó de Miguel. De canastra na cabeça, a ‘Trindade’ ia de porta em porta “despachar” o pão e “corria isto tudo”. Segundo o filho, toda a gente “gostava dela. Era uma figura conhecida, uma mulher exemplar, era padeira, toda a gente conhecia o pão da Trindade”. Hoje em dia, todos os irmãos são conhecidos por “Trindade” e para Casimiro Oliveira é uma “bonita homenagem à mãe. Até hoje somos conhecidos e respeitados”.

As circunstâncias da vida levaram o senhor Trindade até Cabeça Santa, mas se pudesse não pensava duas vezes e regressava a Rio de Moinhos.

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