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Os anos do negócio da família Monteiro já são muitos, mas as recordações de infância de Vítor Monteiro estão ainda bem presentes. Em entrevista ao Jornal A VERDADE, o jovem de 26 anos conta a história dos carrinhos de choque Autoscooter do Norte.

Tudo começou com o pai e o tio, “há mais de 30 anos. O meu pai tinha uma empresa, mas a certa altura ele e o meu tio decidiram ir a Espanha e ver como funcionavam as festas e, neste caso, os carrinhos. Contavam os tempos das voltas, viam quanto custava cada ficha por exemplo. Não havia ninguém na família, mas eles ficaram interessados e decidiram investir”, conta o filho.

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Seguiu-se a compra da primeira pista que, na altura, “era das antigas, de montar à mão”. Mas “o negócio foi crescendo” e, hoje, contam já com três. “Fomos nós que fizemos. Isto é tudo um reboque e é muito mais rápido. Ontem (10 de julho) de manhã desmontei a pista na Trofa e aqui (Marco de Canaveses) à tarde”, explica Vítor Monteiro. Inicialmente, o negócio percorria “as festas mais próximas”, mas, atualmente, com seis funcionários, o negócio percorre “muitas festas” da região Norte.

A este negócio juntaram-se a esposa e os dois filhos, Vítor e Daniel, que cresceram “no meio dos carrinhos. O nosso pai queria que fôssemos para outra área e sempre nos deu a escolher, mas gostávamos disto e demos continuidade”, recorda.

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As recordações ainda estão bem presentes e o filho conta que, em criança, “era uma folia andar nisto. Ainda não tinha idade para fazer cabine – estar na bilheteira – então andava sempre aos ‘pinchos’ em cima dos carros. Agora já é mais trabalho e cada um anda com uma pista”.

Apesar de “gostar” do que faz, porque “já cresceu nisto, já é mais natural”, reconhece que não é uma profissão “fácil. Como temos mais trabalho no verão não vamos a festas e casamentos da família. Normalmente começamos na Páscoa e terminamos em setembro. Hoje estamos num sítio, amanhã noutro. Depois acaba esta rotina e começa outra, já vivemos uma vida mais ‘normal’ e fazemos manutenção ao material”, explica.

Já fazemos as Festas do Marco há muitos anos e é especial por ser a nossa terra

Neste momento, a família encontra-se separada, porque o pai está em Coimbra, o irmão em Santo Tirso e Vítor em Marco de Canaveses, mas mantêm-se “sempre em contacto e trabalhamos todos para o mesmo”. Com a namorada “é também difícil conciliar as coisas, mas ela percebe. De vez em quando vem ajudar ao fim de semana“.

Explicada a história do negócio da família Monteiro, o filho mais novo deixa o convite para as Festas do Marco, que começam já esta quarta-feira, dia 12 de julho. “Já fazemos as Festas do Marco há muitos anos e é especial por ser a nossa terra. Acaba por não ser trabalho, é uma diversão, porque recebemos a visita de família e amigos. Mas esperamos ver também todas as pessoas que se queiram divertir”, finalizou.