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Está prestes a abrir portas, em Rio de Galinhas, na freguesia do Marco, a Vila Perdiz Senior Home, um espaço que pretende ser “casa” para os utentes que a escolherem para passarem o resto das suas vidas.

Sandra Monteiro é psicóloga e é a diretora técnica do espaço e explicou que a ideia surgiu fruto da “sensibilidade particular em relação a esta faixa etária”, uma vez que foi numa conversa com o tio que decidiram avançar com o projeto. “Somos psicólogos, mas também tem a ver com a nossa própria experiência pessoal. Aquela questão dos avós, o papel marcante e importante que tiveram, e continuam a ter, na nossa vida foi um dos principais motivos. Frequentemente não conseguimos encontrar a resposta que consideramos mais adequada e, por isso, criamos a Vila Perdiz Senior Home”, disse.

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O espaço conta com sete quartos e uma capacidade total para 13 utentes. “Queremos criar um ambiente e uma resposta diferenciados. Este tipo de respostas existe há imenso tempo e há muitas, mas ainda são poucas para as necessidades existentes. Não queremos fazer a diferença em todos, queremos é fazer a diferença nos que estão cá connosco e se fizermos a diferença nesses poucos e nos familiares para nós já é importante”, enalteceu.

O investimento foi “muito grande” no conforto e, ao entrar na Vila Perdiz Senior Home a ideia é que se sintam “como se estivessem a entrar em casa. Queremos proporcionar um ambiente seguro, acolhedor, como se de uma verdadeira casa se tratasse. Queremos ser casa e aliar tudo isto ao conforto que achamos ser digno para os nossos idosos e para os familiares, que são parte integrante no nosso projeto”.

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A “qualidade das instalações e dos serviços” são dois dos fatores que diferencia a Vila Perdiz Senior Home. “A ideia foi sempre ter capacidade para 13 utentes, porque vai-nos permitir prestar o melhor serviço possível, primando pela individualidade dos serviços, com acompanhamento personalizado. Claro que haverá regras a seguir, que serão uniformes a todos os utentes, mas queremos individualizar o máximo possível aquilo que são as necessidades e as potencialidades de cada um dos nossos utentes”, explicou.

Todas as camas foram “desenhadas exclusivamente” para a residência e primam “pelo conforto e pela qualidade. Têm todas as funcionalidades de uma cama hospitalar, mas o aspeto de uma cama tradicional. Todos os quartos têm casa de banho privada e todas estão preparadas para mobilidade reduzida, apesar de não ser obrigatório, e temos também um pequeno gabinete de enfermagem. Cada cama está equipada com um botão de emergência, para que possam chamar as auxiliares em caso de necessidade. Tudo de forma a facilitar a comunicação, a prestar o máximo de conforto e qualidade de vida”.

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O local é “sossegado”, mas próximo do centro do Marco de Canaveses. “A nossa residência está imersa na serenidade da natureza, com uma envolvência tranquila, mas, ao mesmo tempo, destaca-se pelo fácil acesso a todo o tipo de serviços. Estamos próximos dos hospitais da região, das farmácias do concelho, mas também dos parques da cidade e dos hipermercados. Se tiverem autonomia, os nossos utentes poderão visitar a cidade, fazer as suas próprias comprar, ir ao cabeleireiro ou apenas dar um passeio ao parque. Esse é o nosso objetivo”, apontou.

Os idosos vão ter atividade “física, atividades de estimulação cognitiva. O animador vai ser fundamental para a criação de atividades e queremos também apostar na articulação com outras instituições”, disse Sandra Monteiro, acrescentando que “as famílias serão fundamentais. Queremos que haja articulação, muito clara e aberta, com as famílias, queremos que façam parte da nossa casa”.

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A Vila Perdiz Senior Home vai prestar aos utentes “todos os serviços, desde o alojamento, a alimentação, cuidados de higiene, tratamento da roupa, a higiene e a organização dos espaços. As nossas funcionárias que são, praticamente, uma equipa de mulheres, são fundamentais, dispomos também de um animador socio-cultural e uma psicóloga, bem como uma equipa de enfermagem, que consultará três vezes por semana, ou sempre que necessário, e um médico que estará presente de 15 em 15 dias, ou sempre que necessário. Depois, podemos prestar outro tipo de serviços, como o acompanhamento a consultas, no caso dos familiares não poderem acompanhar, a aquisição de bens e serviços, fisioterapia,  entre outros”.

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A constituição da equipa foi feita através de um “processo de recrutamento e seleção rigoroso e tentamos escolher as pessoas que nos demonstraram mais empatia, vontade de aprender acima de tudo e vontade de trabalhar connosco. Tivemos o cuidado de escolher colaboradores que demonstrassem essa disponibilidade para crescer connosco. Estão entusiasmados para começar e para criar, são eles que vão estar diretamente com os utentes, portanto, têm que ser pessoas que demonstram, acima de tudo, afeto, atenção e carinho e que saibam e queiram cuidar”.

A Vila Perdiz Senior Home está “totalmente disponível para agendar visitas” para que as famílias “possam conhecer o nosso lar. Estamos totalmente prontos para começar, estamos muito entusiasmados”, finalizou Sandra Monteiro.

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