teste hiv
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Vai decorrer até dia 23 de maio a Semana Europeia do Teste VIH-Hepatites, de norte a sul do país. Durante estes dias será possível a realização de rastreios do VIH e hepatites de forma gratuita e anónima em diferentes organizações da sociedade civil.

Estes rastreios, que visam grupos de maior vulnerabilidade, surgiram como forma de  “superar os desafios impostos pela pandemia Covid-19 e a consequente diminuição da oferta deste serviço nos dois últimos anos, durante esta semana tentar-se-á mobilizar e aumentar a disponibilização do rastreio comunitário em diferentes locais, em centros fixos, unidades móveis de saúde ou tendas/locais provisórios”,comunicou a organização.

A Semana Europeia da Primavera do Teste do VIH e Hepatites Virais é uma campanha europeia que mobiliza  organizações – sociedade civil e instituições de saúde pública. “Em Portugal, as organizações membro da Rede de Rastreio Comunitária e associações, Municípios, Juntas de Freguesia, bem como a iniciativa Lisboa Sem SIDA da Câmara Municipal de Lisboa, juntam-se e apelam para a importância da oferta e acessibilidade destes serviços e a remoção de qualquer barreira no acesso aos cuidados de saúde”, acrescentou a organização.

A iniciativa conta com o apoio da ViiV Healthcare (apoio independente através de subvenção).

A Semana Europeia da Primavera do Teste do VIH e Hepatites Virais é uma campanha europeia que mobiliza organizações – sociedade civil e instituições de saúde pública – em toda a Europa a se unirem duas vezes por ano, em maio e novembro, para reforçar o rastreio e promover os benefícios da prevenção. Portugal junta-se à iniciativa desde 2013, e reforça mais um ano o rasteio do VIH, hepatites virais e outras infeções sexualmente transmissíveis (IST).  

Em 2017, 2.3 milhões de pessoas viviam com VIH na região europeia da OMS e foram diagnosticadas 159 420 novas infeções. Estima-se que nesta região 15 milhões de pessoas vivam com hepatite B e 14 milhões com hepatite C. Estas duas infeções causam 165 000 mortes por ano.

Texto redigido com o apoio de Francisco Pinto, aluno estagiário da Escola Superior de Educação de Viseu.