carteira com dinheirpFoto: ededchechine
Publicidade

No mês de janeiro, serão implementados vários aumentos que irão trazer mudanças nas carteiras dos portugueses.

Salário mínimo com maior subida

Em janeiro de 2024, o salário mínimo nacional vai passar dos 760 euros para 820 euros. Um aumento de 60 euros ou de 7,9%. 

Recorde-se que foi assinado um acordo, na Concertação Social, que previa o aumento do salário mínimo nacional para os 810 euros. No entanto, o Governo de António Costa celebrou um aumento que chegou até aos 820 euros. 

Referencial de 5% para os aumentos salariais do privado

À exceção da Confederação Empresarial de Portugal, as confederações patronais assinaram um acordo que prevê um referencial de 5% para os aumentos salariais do privado. No entanto, este referencial não tem de ser cumprido pelos empregadores, serve apenas como um “guia” nas negociações com os sindicatos. 

Função Pública com salários que aumentam quase 7%

Segundo o diploma aprovado pelo Governo, em Conselho de Ministros, o salário da Administração Pública vai aumentar entre 3% e 6,84%. 

Isto significa que os salários até 1.754,49 euros terão um aumento de 52,53 euros, já os salários acima desse valor terão direito a um aumento de 3%, em termos práticos o aumento dos ordenados pode variar entre 25,53 euros e 198,63 euros. 

Em conclusão, o ordenado mínimo do Estado vai ter um aumento de 6,8%, isto é, de 769,2 euros para 821,83 euros. 

Pensões aumentam devido à inflação

As pensões mais baixas, até 1.018,52 euros, vão sofrer aumento de 6%, as pensões intermédias (entre o valor anterior e cerca de 3.055,56 euros) contam com uma subida de 5,65% e as pensões mais altas, acima dos três mil euros, anteriormente referidos, têm uma mudança de 5%. 

Prestações sociais reforçadas

Em relação ao rendimento social de inserção, o valor de referência vai aumentar 28,14 euros para 237,25 euros por mês. Já o complemento solidário para idosos verá o seu valor de referência subir para 749,37 euros. 

O abono de família irá aumentar 22 euros, já a garantia para a infância sobe para os 122 euros. 

O subsídio de desemprego muda, no salário mínimo, de 552 euros para 585 euros, já o máximo passa de 1.201 euros para cerca de 1.273 euros.