ricardo sousa psd paredesFoto: PSD Paredes
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O PSD Paredes votou, esta quarta-feira, dia 30 de novembro, contra o Orçamento Municipal e Plano de Atividades para 2023, que foi aprovado em reunião camarária.

Com um valor total de cerca de 92,8 milhões de euros, a concelhia do partido designa-o de “orçamento despesista”, em que as despesas correntes “aumentam, face ao ano anterior, cerca de 20%, de 45 milhões de euros para 54 milhões de euros“.

Este orçamento prevê “um aumento das receitas fiscais de 1.277.214 euros” e, de acordo com o PSD Paredes, “ignora as propostas dos seus vereadores ao nível para a Redução da carga fiscal dos munícipes, Saúde, Apoios Sociais, Cultura, Desporto, Infância, Juventude, Ambiente, Mobilidade, Urbanismo, Justiça e Saúde”. “Grosso modo, estamos a falar de um aumento de impostos na ordem dos 10%, face ao ano 2022, que, a nosso ver, já foram de enorme montante”, afirma.

“O Executivo Municipal espera retirar dos bolsos dos paredenses, sejam eles empresas ou meros cidadãos mais de 15 milhões de euros. Para se ter uma ideia, em 2014, o valor rondava os 11,5 milhões de euros”, continua, fazendo ainda referência aos impostos cobrados aos paredenses, que servem “apenas para ir sobrevivendo, para alimentar as despesas correntes, para alimentar sete vereadores a tempo inteiro (caso que deve ser único em Portugal num concelho com esta dimensão), para alimentar um aumento de cerca de 50% das Despesas com o Pessoal, de 13 milhões de euros em 2022 para 20 milhões de euros em 2023 e para alimentar viagens e outros gastos supérfluos”

As despesas correntes “de 54 milhões de euros são bem superiores às despesas de Capital”, o que, na opinião do PSD Paredes, significa que não está a ser dada “prioridade ao investimento em infraestruturas ou equipamentos”.

“Por outro lado, o orçamento municipal está empolado em pelo menos 11 milhões de euros referente a Ativos Financeiros. Trata-se, à semelhança de anos anteriores, de um mero malabarismo contabilístico visando o empolamento da receita, o que contraria a legislação vigente”, refere.

De acordo ainda com o comunicado assinado por Ricardo Sousa, presidente do PSD Paredes, da análise ao documento, também se “conclui que ainda não vai ser em 2023 que vão ser cumpridos compromissos anteriormente assumidos pelo executivo socialista, tais como, apoiar os jovens na criação de pequenas e médias empresas com 600 mil euros ou garantir os medicamentos gratuitos para todos os maiores de 65 anos”.

O orçamento também “ignora um passivo contingente de 120 milhões de euros referente ao processo das Águas de Paredes (Be Water)”.

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