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Esta segunda-feira, dia 18 de setembro, o presidente da Câmara Municipal de Paredes, Alexandre Almeida, e o vice-presidente da APA – Agência Portuguesa do Ambiente, José Pimenta Machado, realizaram uma visita técnica aos trabalhos em curso na obra de reabilitação e valorização do rio Ferreira, em Lordelo.

Alexandre Almeida referiu que o que está a ser feito vai “melhorar, sem dúvida, o aspeto do rio Ferreira e a qualidade da água. Mas, nada disso resulta se a ETAR (de Arreigada, Paços de Ferreira) não estiver em funcionamento. Neste momento, há uma ETAR provisória que já está a fazer o seu trabalho. A ETAR provisória está a funcionar acima das expectativas que nós tínhamos, porque se ela não estivesse a trabalhar a visita que fizemos hoje era impossível”, sublinhou.

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O presidente do Município de Paredes adiantou, ainda, que a obra de reabilitação e valorização do Rio Ferreira, decorre ao longo de oito quilómetros, e “a empreitada vai desde Arreigada, Paços de Ferreira, até à ‘Balsa’, em Sobrado, Valongo”, sublinhando que “vai haver alguns corredores ecológicos bem definidos, naturais, onde nós vamos poder circular ao longo do rio, mas só no final destes trabalhos de reabilitação das margens, que esperamos ter concluídos até ao final do ano”.

 Segundo o vice-presidente da APA – Agência Portuguesa do Ambiente, José Pimenta Machado, serão plantadas “mais de 21 mil árvores, uma plantação muito importante para recuperar a galeria ripícola”.

O responsável da APA indica que se “montou uma solução de contingência que está a funcionar e, agora, creio que o autor do projeto, que é a Câmara Municipal de Paços de Ferreira, está na fase final de preparação do caderno de encargos para lançar o concurso para no projeto de construção da nova ETAR”.

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Para Pimenta Machado, “este projeto é importante porque vamos ter mais pessoas a vigiar o rio, haverá uma maior pressão sobre a qualidade da água”.

O responsável pelo projeto da reabilitação do rio Ferreira, Pedro Teiga, sublinhou que a proposta de intervenção para a reabilitação e valorização dos ecossistemas ribeirinhos do rio Ferreira e afluentes (ribeiro de Ferreira e ribeira de Vilela) no concelho de Paredes, abrange um total aproximado de 8 km, atravessando zonas agrícolas e aglomerados urbanos. Com este projeto “pretende-se criar um corredor ecológico ao longo das duas margens com promoção da biodiversidade, resolução de problemas de saneamento em que existia aqui um emissário ao longo deste espaço”, explicou Pedro Teiga.

Esta primeira fase do projeto  contemplou “a remoção de silvados, remoção de infestantes e a remoção do emissário”.

Esta empreitada é no valor de 929 731,30€.

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