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O Rali Terras D’Aboboreira tem data marcada para os dias 28 e 29 de abril. Esta será a terceira prova do Campeonato de Portugal de Ralis, contando, novamente, com a chancela da FIA, ao integrar o calendário ERT (European Rally Trophy).

À semelhança de 2022, o rali organizado pelo Clube Automóvel de Amarante, vai decorrer nos concelhos de Amarante, Baião e Marco de Canaveses ao longo de dois dias.

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O evento terá início em Marco de Canaveses, na tarde de sexta-feira, 28 de abril, e contará com três provas especiais de classificação (PEC), prosseguindo no dia 29, sábado, com mais seis PEC, que será ainda pontuável nos Campeonatos de Portugal de Ralis Júnior, de 2RM (duas rodas motrizes), de Clássicos, Promo, Start Norte e Promo Norte.

Em entrevista a Jornal A VERDADE Gaspar Pinto, piloto natural do Marco de Canaveses, falou-nos de uma prova que contará com “bons pilotos e bons carros”, sem esquecer o “nervosismo dos cinco segundos antes do arranque cronómetro”.

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Faltam poucos dias para a prova e a preparação vai a bom ritmo, mas nos rali a mesma é feita “até ao próprio dia. Temos de testar o carro e há sempre uma coisa ou outra a afinar. Acabamos por andar quase sempre até ao dia da prova”.

Desde o estudo das notas do rali, ao upgrade do carro, a preparação “é um todo. Temos de treinar o rali, tirar notas de todos os troços, onde é o parque fechado e o de assistência. Depois vamos aos troços tirar as notas e, para isso, temos dias específicos que temos de dar conhecimento à federação, porque somos controlados através de um GPS. No caso de haver um acidente ou alguma coisa, conseguem saber onde estamos. Para além disso, as estradas estão abertas e há limites de velocidade que não podemos exceder. Tudo isto faz parte da preparação e é o que dá mais trabalho ao piloto e ao navegador”, garante Gaspar Pinto.

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O piloto marcoense revela ainda que tendo em conta do terreno do Rali Terras D’Aboboreira, “a equipa tem de fazer uma revisão ao carro e fazer o upgrade para terra, em termos de travões, suspensões, pneus, proteções. O carro é todo alterado e depois vai à estrada para fazer um teste. Normalmente fazemos pequenos testes, para ver se o carro está a andar bem e se está com o upgrade certo para determinado rali”, conta.

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Habituado a participar em diferentes provas, Gaspar Pinto garante que o “o nervosismo só há nos cinco segundos antes do cronómetro arrancar, quando chegamos à PEC e começa a contagem decrescente. Aí ficamos um bocadinho nervosos, depois arrancamos e acaba o nervosismo”.

Quanto às expetativas na participação num rali com “muitos bons pilotos e bons carros”, o objetivo é “tentar acabar o rali nos lugares cimeiros, pelo menos nos 10 primeiros”, finalizou o piloto.