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Em 24 horas, Francisco é pai, marido e responsável por três negócios de restauração: Restaurante Amaranto; Casa do Rio de Amarante; Parque Aquático de Amarante – F&B.

Nascido e criado no coração de Amarante, Francisco viu, desde criança, os cozinhados da avó e a felicidade no rosto dos clientes e, com apenas 25 anos decidiu seguir os passos da D. Amélia e ficar à frente do Restaurante Amaranto. A paixão pela restauração e a ambição de gerir um negócio, levaram o amarantino, anos mais tarde, a agarrar dois novos desafios na cozinha: a Casa do Rio e o Parque Aquático de Amarante – F&B.

Francisco ainda estudou engenharia civil, tirou uma formação na área da gestão bancária e trabalhou num gabinete, mas a admiração pela gastronomia falou mais alto. Ainda jovem, o amarantino agarrou num projeto “grande”: o Restaurante Amaranto, mas pela “falta de maturidade e formação” recorda o início como “difícil” e de muita aprendizagem e “erros”. No entanto, a “ânsia, o gosto pessoal e a ajuda do pai” não o deixaram baixar os braços, tendo sempre presente que era algo que “não estava disposto a perder”. 

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A veia para a restauração herdou da avó, responsável pelo Restaurante Zé da Calçada durante largos anos. A mãe professora e o pai ligado ao setor dos vinhos e automóveis, foram também peças “extremamente importantes”, sobretudo, o pai que foi um “suporte nas alturas mais difíceis. Ele conseguiu com que não desistisse e deu um rumo diferente à minha vida. Durante algum tempo, esteve a acompanhar-me diariamente”. 

Quando era criança, Francisco recorda, com um sorriso no rosto, que queria ser “cliente. Gostava de os ver a chegar ao restaurante e sentia-os felizes à mesa e a desfrutar, e dizia que também queria ser cliente”. Anos mais tarde, a partir dos 16, Francisco começou a ver na restauração uma forma de “empreender e de ganhar independência”.

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O Restaurante Amaranto foi a concretização de um sonho e há 16 anos que é responsável por continuar a servir clientes e a fazê-los sorrir. Mas a garra pelo negócio não ficou por aqui, em 2019 surgiu uma nova oportunidade, e Francisco ficou responsável pela gestão da Casa do Rio, um espaço pensado ao pormenor para cerimónias grandes. Já em 2022 juntou-se à Looping Group, empresa líder europeia na gestão de parques aquáticos, e, hoje, faz parte da direção e está à frente da restauração no Parque Aquático de Amarante – F&B.

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Restaurante Amaranto

Para além da ementa do dia a dia, o Restaurante Amaranto é também o espaço ideal para jantares de grupo, comunhões e batizados. Com sete funcionários efetivos, o restaurante amarantino procura deliciar os clientes com comida tradicional, priorizando sempre “a qualidade das matérias primas”. Um bacalhau de “excelente qualidade” ou uma carne maronesa são apenas duas das opções mais conhecidas do menu.

Casa do Rio

Todos os grandes eventos, a partir de 40 pessoas, são encaminhados para a Casa do Rio. Um espaço localizado junto ao rio Tâmega, com paisagens “belíssimas”, com quatro salas divididas em três pisos e uma lotação até 600 pessoas. “Neste espaço recebemos eventos corporativos, palestras, galas, casamentos, batizados, comunhões… no fundo é um espaço muito versátil”, garante Francisco. 

Nesta casa, em função dos eventos marcados, o amarantino chega a gerir cerca de 30 pessoas que levam “o melhor serviço” até à mesa dos clientes. 

Parque Aquático de Amarante

Em 2022, Francisco aceitou um novo desafio e ingressou para a direção do Parque Aquático de Amarante – F&B. Uma “experiência diferente” e um “desafio muito grande” que vai abraçar pela terceira época. Antes do calor começar a marcar os dias, Francisco já começa a preparar a “operação”, como lhe gosta de chamar, e, todos os dias, na abertura do parque aquático, faz questão de acompanhar o serviço. 

Habituado à restauração tradicional e à componente de catering e eventos, o amarantino teve de se reinventar e adaptar à área do fast food e a uma equipa que chega a 60 pessoas no pico do verão. “É um desafio enorme, porque falamos no maior parque de montanha da Península Ibérica e no terceiro maior do país, servindo milhares de pessoas por dia”. 

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Para além de empreendedor, Francisco é pai e cuida de Mafalda e Luís Filipe

No âmbito do Dia do Pai, celebrado a 19 de março, Francisco deslumbra-se a falar da sua filha de 13 anos, Mafalda, e do enteado Luís Filipe, o filho do coração. Embora a exigência do trabalho, o pai procurar “guardar”, todos os dias, tempo para duas das pessoas mais importantes da sua vida. “Eles são bem acompanhados, não abdico de ir buscar a minha filha à escola, e, se for mesmo impossível, compenso-a depois da maneira que consigo. Se calhar gostava de estar comigo no sofá ou a dar um passeio, mas acaba por ficar no restaurante, onde também gosta de estar”. Já Luís Filipe tem 21 anos e encontra-se a estudar Direito, no entanto, a cada verão não prescinde de ajudar Francisco e de ganhar alguma “independência e maturidade”.

Aos 40 anos, Francisco partilha o negócio com a esposa e garante que a “sintonia, cumplicidade e respeito” faz com que a relação familiar se mantenha “saudável” ao longo do tempo e o negócio “estável”. Em cada passo que dá, tem sempre presente a Mafalda e o Luís Filipe: “o esforço que faço é em prol deles e tenho a certeza que eles sabem disso”.

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Oito horas de trabalho diário não são uma realidade para o amarantino que, muitos dos dias, trabalha o dobro. “Estou na abertura do parque aquático, depois vou para o restaurante servir almoços, regresso ao parque e volto ao restaurante no jantar e, aos fins de semana, ainda tenho de passar na Casa do Rio”. Mas como se costuma dizer ‘quem corre por gosto não cansa’ e Francisco reconhece que os empreendimentos obrigam “a muitas horas sem dormir e a uma responsabilidade enorme. Exige dedicação e programação para poder estar em todo o lado, mas no fim é gratificante”. 

Francisco preocupa-se em manter os funcionários “incentivados e cativados” e ainda se sente “jovem” para continuar a manter os negócios em pé. Tal como ser pai, acredita que empreender é “um desafio para a vida” e que é preciso ser “persistente para manter os empreendimentos consolidados”. 

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Ao fim de 16 anos, Francisco só consegue pensar em “gratidão. Agradeço a confiança e a simpatia de todos os nossos clientes, e aos meus filhos agradeço toda a compreensão que eles vão tendo”. Ser “correto e íntegro” foram as ‘chaves’ para “ganhar a confiança do público, clientes e fornecedores” e são estes valores que pretende manter e transmitir aos filhos.

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À minha avó:

Amélia Rosa da Fonseca, a D. Amélia, que através da gastronomia levou o nome de Amarante “…Aquém e além fronteiras…”. Toda a admiração e reconhecimento,

José Francisco Faria Ribeiro de Sousa

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