cfae marco cinfaes dezembro 2023
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“Direitos Humanos, Igualdade de Género e Prevenção da Violência” foram as temáticas abordadas na formação organizada pela CFAE MarcoCinfães (Centro de Formação de Associação de Escolas de Marco de Canaveses e Cinfães),

Entre os dia 18 e 21 de dezembro, 85 assistentes operacionais das Escolas do Marco de Canaveses (50 assistentes operacionais do Agrupamento de Escolas de Alpendorada e 35 da EPAMAC – Escola de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Marco de Canaveses) receberam diversos conhecimentos e ferramentas através do curso de 15 horas “A Inclusão pela Cidadania Ativa – Direitos Humanos, Igualdade de Género e Prevenção da Violência”, dado pela formadora Sara Marques, psicóloga e colaboradora do CFAE MarcoCinfães.

Após o término da formação, Elsa Correia, diretora do CFAE MarcoCinfães, realizou um balanço “francamente positivo”, uma vez que “nos resultados obtidos no inquérito final passado aos formandos e às formandas, constata-se que a maioria considera que os objetivos propostos inicialmente foram cumpridos e que a convicção geral é a de que este curso veio ao encontro das suas necessidades de formação, que as competências adquiridas vão ter impacto na sua atividade profissional”, refere em comunicado.

Para a diretora, a adesão à formação “revela que o trabalho de sensibilização que tem vindo a ser feito pelo CFAE MarcoCinfães, pelas direções das escolas e agrupamentos e pela autarquia está a surtir efeito” , por isso, “esta formação será incluída no Plano de formação do CFAE MarcoCinfães para janeiro-julho de 2024”, garante.

Desde setembro de 2022, o CFAE MarcoCinfães já proporcionou formação em Direitos Humanos e igualdade de Género a 117 Assistentes Técnicos e Operacionais das Escolas e Agrupamentos de Marco de Canaveses e a 80 docentes das Escolas e Agrupamentos de Marco de Canaveses, Cinfães, Castelo de Paiva e Amarante, no âmbito da Educação para a Cidadania.

Responsável pela dinamização da formação, Sara Marques refere que “as partilhas na ação revelaram que, se por um lado há ainda muito a percorrer para se alcançar uma escola verdadeiramente inclusiva, por outro já se notam alguns progressos e alterações neste sentido. Enquanto formadora faço um balanço muito positivo desta ação, enquanto cidadã e mãe fico por muito feliz por saber que nas escolas se debatem estas temáticas e se procura cada vez mais trabalhar com respeito pelos direitos humanos, pela igualdade e com conhecimentos no que respeita ao combate e prevenção da violência”, frisa.

Por sua vez, a diretora da EPAMAC, Laura Dinis, afirmou que “o tema trabalhado nesta formação é vital para uma vida saudável nas escolas e para garantirmos um futuro numa sociedade mais justa e feliz para todos”.

Os cursos vão continuar em 2024, para docentes e não docentes, estando previstas ações de monitorização do impacto da formação nas práticas diárias destes profissionais. Em parceria com o município do Marco de Canaveses, estão previstas ações em Direitos Humanos e Igualdade de Género, e noutras áreas, para outros grupos profissionais.

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Declarações de alguns formandos:

  • “A nível de escola, esta formação deveria ser dada em contexto mais permanente de forma a conseguirmos aprofundar todas as temáticas que a mesma envolve e, assim, surtir mais efeito nas mentalidades dos funcionários”;
  • “É importante e útil dar continuidade à formação, principalmente na parte comportamental”;
  • “Foi útil. Apesar de estar prestes a reformar-me, sempre gostei de ter novos conhecimentos e na vida tudo faz falta hoje em dia e cada vez mais a nível de educação temos que estar muito atentos”;
  • “Gostei de tirar esta formação pois sinto me mais capaz para abordar este assunto”;
  • “Gostei muito da formação, foi um tema muito bem abordado e que fez questão de abordar assuntos sobre os quais lidamos com os alunos e agora temos a percepção de como havemos de agir”;
  • “A temática é interessante, em teoria é uma perspectiva de um novo normal igualitário, com justiça social de igual trato. Na prática, é muito difícil  atingir os objetivos da teoria, além do mais os grupos sociais impõem as suas regras de vivência. E preciso um esforço de cada um numa cidadania ativa para se criar novas mentalidades e respeito mútuo pelas diversidades”;
  • “Depois desta ação sinto-me mais capaz de aceitar as diferenças que vivemos hoje em dia”;
  • “Esta formação ajudou-me a ter consciência da necessidade de aceitar todos os dias o ‘novo normal’ e valorizar os Direitos Humanos.  Este tipo de formações são na minha opinião muito uteis para nos ajudar a mudar os nossos comportamentos no nosso local de trabalho”;
  • “No meu ponto de vista, esta formação foi uma mais-valia para mim, tanto a nível profissional como pessoal. Na minha visão, deveria haver mais formações deste género”;
  • “Foi uma forma de entender certos preconceitos que estão enraizados e precisam de ser mudados”;
  • “O que nos foi mostrado em teoria, vai exigir de nós muita atenção. Não é fácil pôr em prática”;
  • “Devia haver mais formação  deste género  porque é uma mais valia  Como profissional e como pessoa”.
https://averdade.com/cfae-marcocinfaes-da-formacao-a-assistentes-operacionais-das-escolas-do-marco-de-canaveses/: CFAE MarcoCinfães promoveu formação em direitos humanos e igualdade de género