carlos mota
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Desde 2016 que a vida de Carlos Mota, natural de Lousada, é passada longe dos que lhe são mais próximos e literalmente nas nuvens. É assistente de bordo e, neste final de ano, como tem sido habitual, vai passá-lo longe da família, em Manchester, onde reside atualmente.

Seguir esta profissão “sempre foi algo que quis fazer”, até porque a aviação era uma área que o “fascinava”. Seguiu o sonho, entrou no avião pela primeira vez como assistente de bordo e garante que ainda hoje se recorda daquele preciso momento. “Nunca me irei esquecer. Foi de Leeds para Palma de Maiorca. Tinha acabado de chegar a Inglaterra e estava super nervoso. Era a primeira vez dentro de um avião como tripulante de cabine, mas os colegas com experiência foram excelentes e ajudaram para que o dia fosse memorável“.

Tem um trabalho com horários que o ‘obrigam’ a estar mais distante das pessoas mais próximas, especialmente, em datas mais importantes. Inicialmente, “custou um pouco e o mais difícil foi mesmo o primeiro Natal fora de casa e longe da família”, mas sempre que pode tira férias “nas alturas festivas, embora nem sempre seja possível”.

Qual o pior desta profissão? Confirma que é “estar longe da família e perder festas e aniversários”, mas por outro lado, o melhor “é difícil de escolher, mas diria que é poder trabalhar com pessoas diferentes todos os dias, de diferentes nacionalidades e o tempo passa a voar, literalmente. Ah, e os voos com desconto para staff também ajuda”.

Carlos Mota não teve dúvidas no sonho que queria perseguir e, a outros jovens que tenham a mesma paixão, deixa uma mensagem de “determinação. Trabalha arduamente e em breve estarás a voar alto na realização do teu sonho. A tua paixão por viajar e ajudar os outros é o alicerce perfeito para esta carreira única. Boa sorte nesta incrível jornada para te tornares assistente de bordo!”.