A edição de 2022 do WRC Vodafone Rally de Portugal, um evento desportivo e turístico, registou um impacto económico recorde de 153,7 milhões de euros.
Este evento decorreu nas regiões do Norte e Centro no mês de maio e gerou um aumento de 12,5 milhões de euros face à edição de 2019.
Segundo um estudo da Universidade do Algarve – CiTUR (Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em Turismo), este evento representa uma “receita fiscal direta para o Estado superior a 18 milhões de euros, detalhando o impacto de um ‘evento inigualável’ no território nacional”, refere a Rally Portugal em nota de imprensa.
A prova do Campeonato do Mundo FIA de Ralis (WRC) atravessou 15 concelhos das regiões Norte e Centro do país e gerou um impacto económico de mais de 153,7 milhões de euros. Um acréscimo de 12,5 milhões (8,9%) relativamente à edição de 2019, concluiu o estudo elaborado pelo CiTUR – Universidade do Algarve.

Assim, o valor resulta dos gastos de adeptos, residentes e visitantes, equipas e organização que ascendeu a 76 milhões de euros, mais 3,6% do que em 2019. Deste valor, mais de 78% foi gerado por adeptos não residentes.
À prova do ACP assistiram cerca de um milhão de espetadores ao vivo, entre eles, mais de 273 mil são oriundos de outros países. Ao Estado foi possível “resgatar” 24% do impacto económico direto da prova de 18 milhões de euros.

O Vodafone Rally de Portugal é analisado pela Universidade do Algarve desde 2007 e resulta num valor total de 1.563,9 milhões de euros de retorno económico para o país, numa perspetiva agregada. “Tal permite concluir que, no conjunto dos impactos, o WRC Vodafone Rally de Portugal 2022 não só retoma como faz crescer as dinâmicas económicas existentes nas edições pré-pandemia COVID-19. Esta perspetiva agregada do contributo do WRC Vodafone Rally de Portugal para a economia do turismo nacional é de todo assinalável e acredita-se que inigualável por nenhum outro evento desportivo e/ou turístico regularmente organizado em território nacional”, conclui o estudo.

