Professores e educadores de todo o país estão, esta quarta-feira, dia 2 de novembro, em greve “por um Orçamento do Estado que valorize educadores e professores”. Na região, são várias as escolas encerradas.
De acordo com os primeiros dados recolhidos pelo Sindicato de Professores da Zona Norte, há uma “elevada adesão” dos docentes à greve. Até às 10h00, na região, estavam encerrados os seguintes estabelecimentos: Centro Escolar de Penafiel, Centro Escolar de Cabeça Santa (AE Penafiel Sudeste), Centro Escolar de Boelhe (Penafiel), Escola Básica de Gandra e Astromil (Paredes) e Escola Básica de Picota (Marco de Canaveses).
Além disso, até à mesma hora, na Escola Básica Mouriz (Paredes), houve 80% de adesão, o AE de Celorico de Basto contou com 40% de adesão e a Escola Básica de Baltar com 60%.
Até ao final da manhã, de acordo com o sindicato, estavam ainda encerradas a Escola Básica de Bitarães (Paredes), Centro Escolar de Irivo (Penafiel), a Escola Básica S. Lourenço (Penafiel), a Escola Básica do Torno (Lousada) e o Jardim de Infância S. Lourenço (Penafiel); o Centro Escolar de Paredes tem uma adesão à greve de 60%.
Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), referiu na manhã desta quarta-feira aos jornalistas que “é imprescindível que haja disponibilidade para negociar as condições de exercício da profissão e de carreira dos docentes, de modo a estancar a ferida aberta da falta de professores e do desgaste profissional dos que se encontram no ativo”.
“Uma profissão precária, uma carreira desconstruída e sem coerência interna, horários completamente desregulados e nalguns casos ilegais, uma contínua e crescente precariedade, a longínqua expectativa do direito a uma profissão estável e o envelhecimento da profissão docentes, a par da falta de vontade política para negociar, estão entre os principais motivos da forte adesão à greve que se verifica hoje em Portugal”, acrescentou.
