Do Facebook ao Instagram, as redes sociais passaram a ser quase “obrigatórias” na nossa vida. Se há uns anos eram vistas como apenas uma novidade, hoje são poucas as pessoas que se conseguem imaginar as suas vidas sem as redes sociais.
Um mundo que está em constante evolução e, por isso, há 10 anos, a Mashable criou o Dia Mundial das Redes Sociais, no dia 30 de Junho de 2010, reconhecendo a revolução digital que fez dos media um ambiente social.
As redes sociais são usadas em diferentes contextos e com diferentes objetivos, principalmente para aqueles que, como Vânia Sá, as usam para promover o seu trabalho. “Eu não trabalho com as redes sociais enquanto influencer, mas sim para promover os meus negócios, a loja de roupa Vânia Sá Clothing Store e o negócio dos meus pais, a Hegipaços, que felizmente tem uma maior visibilidade graças ao online. Em nenhum momento trabalhei nas redes sociais no sentido de estar sentada no sofá a ver o inglês trabalhar”, conta em entrevista ao Jornal A VERDADE.
A jovem, de 29 anos, natural de Figueiró, Paços de Ferreira, ficou conhecida do público com a participação na quinta edição da Casa dos Segredos e atualmente é empresária. Uma visibilidade que juntamente com as redes sociais “traz mais gente à loja também”.
As redes sociais “têm um lado ótimo” pelo número de pessoas que conseguem alcançar “e que muitas vezes opinam sobre coisas boas“, mas Vânia Sá reconhece que têm também “um lado mau, porque estamos demasiado expostas e as pessoas sabem, ou acham que sabem, sempre da nossa vida através de uma simples publicação nas redes sociais, mas não sabem e acham-se no direito de opinar. Eu posso estar a trabalhar e publicar um vídeo na praia ou posso estar na praia e colocar um vídeo a trabalhar, por exemplo”.
De acordo com os dados do estudo de dezembro de 2021 “Os Portugueses e as Redes Sociais” da marktest, 55.1% dos indivíduos com perfil criado em redes sociais segue nessas plataformas (ou é fã de) empresas ou marcas.
Apesar de não se considerar uma figura pública, a empresária admite que as suas redes sociais “têm um grande impacto em algumas pessoas. Apesar de não fazer delas vida, canalizo o meu trabalho através das redes sociais”. Por isso, “é preciso ter muito cuidado com tudo aquilo que transmitimos e publicamos, porque à mínima coisa temos um dedo a apontar-nos todos os defeitos”. frisa.
Um cuidado que, para a jovem, também é necessário ter “principalmente com o público mais jovens, porque muitas vezes são iludidos pelas vidas que são partilhadas nas redes sociais”.
Através das suas plataformas digitais Vânia Sá está exposta a grande número de pessoas e é isso que tira “de melhor, porque realmente se não fossem as redes sociais não conseguia chegar a tantas clientes como as que tenho, nem tinha pessoas que já compravam através do online a dirigir-se de Lisboa ou do Algarve a Paços de Ferreira para vir à loja física”.
Com tudo o que de bom e mau as redes sociais podem trazer, “é preciso trabalhar muito, porque ser instagrammer, nas finanças, ainda não é profissão”.
