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A Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM do Tâmega e Sousa), os 11 municípios que a integram e a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) celebraram um acordo de cooperação para a constituição da Rede Intermunicipal de Bibliotecas do Tâmega e Sousa. A cerimónia de assinatura decorreu na manhã desta sexta-feira, dia 8 de abril, na sede da CIM do Tâmega e Sousa, em Penafiel.

A Rede Intermunicipal de Bibliotecas do Tâmega e Sousa tem como objetivos “criar e dar continuidade à organização e gestão de projetos de intervenção e cooperação na área das bibliotecas públicas municipais; contribuir para o desenvolvimento das diferentes literacias, em especial as digitais; promover a disponibilização de recursos e a criação de serviços comuns que conduzam à promoção da identidade regional; realizar projetos conjuntos de apoio às respetivas comunidades, promovendo a sua qualidade de vida, em constante diálogo com as Instituições e diferentes agentes de intervenção local; e promover, em colaboração com outras entidades, a inclusão social e a participação cidadã”.

Esta rede integra as bibliotecas de Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Penafiel e Resende e “visa a implementação de um serviço de bibliotecas públicas de qualidade, numa lógica de trabalho colaborativo e de oferta partilhada de serviços à comunidade do Tâmega e Sousa.

“Assinado este protocolo, vai haver agora um trabalho – já começou aliás – em colaboração entre os responsáveis de cada uma das bibliotecas municipais, levantamento de necessidades para se construir aqui um projeto comum para depois, então, podermos estar em boas condições de conseguir financiamento para fazer mais”, disse o presidente do Conselho Intermunicipal da CIM do Tâmega e Sousa, Pedro Machado.

Para Pedro Machado, “há aqui desafios que importa ultrapassar, nomeadamente a questão da área digital, os livros eletrónicos e este trabalho só pode ser conseguido com orientação da Direção-geral”, explicando que existe já “um trabalho de colaboração informal”, mas que “importa reforçar essa parceria”.

O diretor-geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, Silvestre Lacerda, afirmou que este protocolo vai “possibilitar a construção de um projeto que já existe informalmente, mas que agora os bibliotecários da região desta comunidade intermunicipal vão construir com o apoio da Direção-geral”.

No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, Silvestre Lacerda referiu que vai haver a possibilidade de “ainda este ano” ser criada “uma plataforma que permita depois aos cidadãos terem acesso ao empréstimo de livros eletrónicos como hoje acontece com os livros em papel”.