Esta terça-feira, dia 3 de outubro, o jornal "Wall Street Journal" revelou, pela primeira vez, que a Meta pretende disponibilizar assinaturas pagas aos europeus para que estes utilizem o Instagram e o Facebook sem anúncios.
Esta medida surge como resposta à legislação europeia sobre dados pessoais e publicidade direcionada. Neste sentido, os assinantes poderão pagar cerca de dez euros por mês pela conta do Instagram ou Facebook no computador e 13 euros pelas aplicações móveis nos 'smartphones', enquanto cada conta adicional acrescentaria cerca de seis euros à fatura mensal.
Os utilizadores que não consentissem que o grupo norte-americano recolhesse os seus dados pessoais para efeitos de direcionamento publicitário manteriam assim o acesso às plataformas, mediante o pagamento de uma taxa.
Esta é também uma resposta à União Europeia que tem lutado contra o rastreamento de utilizadores da Internet sem o seu consentimento, primeiro com o Regulamento Europeu de Proteção de Dados (GDPR), de 2016, e depois com o Regulamento dos Mercados Digitais (DMA), que entrou em vigor este verão. Desta forma, o grupo Meta deverá cumprir "as novas obrigações" até 6 de março de 2024.
Bruxelas não reagiu oficialmente sobre este assunto.