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Tiago Nogueira, aluno da Escola Secundária do Marco, tem apenas 18 anos, mas um futuro já “bem alinhado”. A Bioengenharia é objetivo e a investigação a sua “grande paixão”. Foi no sétimo ano que começou a “perceber quais eram os interesses e para onde me podia direcionar”, afirma o jovem.

O alcance do sucesso “é muito relativo e depende de pessoa para pessoa”. Aliás, como diz o jovem estudante “diferentes pessoas vão chegar a diferentes notas. Por isso, acho que a forma de sucesso é adequarmo-nos aos nossos objetivos”.

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Ao longo dos anos, Tiago foi experimentando “novos métodos” e hoje sabe “o que funciona ou não. É algo que demora muito tempo e o secundário é uma boa altura para fazer isso. O curso de Ciências e Tecnologias não é um bicho de sete cabeças, como as pessoas dizem, mas exige muito de nós”, confessa.

Uma dedicação que também imprime nas artes plásticas e onde encontra o que a ciência não lhe dá, ainda que o requisite. “A ciência é uma área exata, mas é necessário estimular a criatividade, e as artes permitem-me isso. Pinto e desenho e tento sempre abordar novos temas. É uma forma de escape mental e de autoconstrução”, revela.

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Quanto ao sucesso escolar, “o esforço e a dedicação têm de estar presentes, mas é preciso gostar e procurar ir um pouco mais além”, diz o jovem estudante para quem o grupo de amigos se revelou “muito importante” no seu percurso. “Não podemos estar rodeados de pessoas desmotivadas. Eu digo muitas vezes que o meu grupo de amigos é o meu equilíbrio. O ensino põem-nos a lutar muito uns contra os outros, mas porque vou ser egoísta se eles nem sequer têm os mesmos objetivos que eu?”.

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Na conclusão deste ciclo, Tiago Nogueira não esquece os professores. “Encontrar um bom corpo docente é essencial, porque vamos passar muito tempo com eles. Tive a sorte de ter professores com um conhecimento excecional. Desde o início do ciclo até ao fim do secundário, tive imensos que me marcaram e me ajudaram. Um bom professor leva sempre um aluno a querer ser melhor”.

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Fora da escola, encontrou nos pais e no irmão “interesse e apoio. O papel dos pais tem de ser o de apaziguar e de não procurar exigir mais, porque já temos muita pressão. Tive imensa sorte ao puder contar com os meus diariamente, especialmente, com a minha mãe, o meu grande pilar durante o secundário”.

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Estudar, gostar, ter bons amigos e professores foram a receita do sucesso de Tiago Nogueira, que aconselha todos os seus pares a “entrar no secundário com um pensamento livre. Ter a certeza que está numa área que gosta é extremamente importante. Começar a estudar desde o início, fazer revisões das matérias anteriores, ter atenção a algumas disciplinas, aceitar dias de desmotivação e, se não estiverem a perceber algo, peçam ajuda”.

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Para aqueles que vão entrar no último ano do secundário, o jovem não tem dúvidas: “Aproveitem, é a última vez de tudo. Último dia, últimos testes, última vez com o vosso grupo de amigos. O 12.º ano é um bom ano para nos colocarmos em desconforto, uma boa altura para olharmos para fora da janela da escola e começar a ver como é o mundo. Se mostrarem trabalho e dedicação tudo funciona”.

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Tiago terminou o ensino secundário com uma média de 19,7, mas reconhece que mais do que obter uma boa média, “uma escola não deve criar alunos, mas sim pessoas”.

O jovem marcoense conquistou uma vaga no curso de Bioengenharia na FEUP/ICBAS.