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À semelhança de muitos columbófilos, Columbano Soares começou em “pequeno”, foi para o “meio das pombas” e quando entrou para a competição ganhou um “vício” que permanece até aos dias de hoje.

Columbano Soares é natural de Boelhe, mas reside em Rio de Moinhos, concelho de Penafiel, há muitos anos. Nesta freguesia é um entre os 23 columbófilos da Sociedade Columbófila de Rio de Moinhos, criada em 1974. “Juntei-me a esta sociedade há cerca de 40 anos e, até hoje, participo nas competições e continuo a gostar da mesma forma do que faço”, realça.

Em criança começou a frequentar competições que o levaram a “entrar no espírito” e, aos 64 anos, ainda vai participando nas corridas de pombos correios e, em casa, guarda todas as anilhas de melhores pombos que conquistou.

Columbano Soares compara o “vício” que tem pelas “corridas de pombos correios” ao tabaco. “Faço pelo gosto, como um passatempo, mas apanhando este gosto depois não se larga. É como o vício do tabaco, mas mais saudável”, sorri. Um desporto que dá gozo, mas que é “mais difícil do que aquilo que parece. Tem alguns segredos e não são poucos…”.

O columbófilo recorda que, em tempos de outrora, este desporto foi considerado “o segundo em Portugal com mais participantes, neste momento, muita gente tem abandonado porque requer muito tempo”. Aliás, para Columbano praticar esta arte deve, em média, dedicar quatro horas diárias às pombas correia, para além de todos as despesas associadas e que, na visão do penafidelense, contribuem para “a diminuição dos participantes”.

Atualmente, verifica que “há cada vez mais pessoas a abandonar a modalidade do que a começar” e a esperança que lhe resta “é nos familiares de quem já pratica. É um desporto de família que espero que passe de geração em geração”.

Também no seu seio familiar tem um filho que “gosta muito disto”… por enquanto encontra-se emigrado no Luxemburgo, mas espera “retomar a atividade quando regressar”. De momento, a participar de forma ativa, tem apenas irmãos e sobrinhos.

Para Columbano Soares, fazer parte da Sociedade Columbófila de Rio de Moinhos, ou de outra qualquer, é praticar “um desporto muito bonito e caseiro, mas que requer muito tempo”.