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SNS soma 44% das queixas dirigidas ao setor. Hospitais e Maternidades são principal alvo

Redação

Entre janeiro e outubro deste ano houve um aumento de 34% nas reclamações dirigidas ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), em relação ao mesmo período homólogo de 2019, ano de pré-pandemia.

Com base na análise realizada pelo Portal de Queixas, o SNS soma 44% das ocorrências dirigidas ao setor. Entre os principais motivos de queixa estão "os constrangimentos no atendimento (32%), com casos de utentes a reclamarem da demora ou falha no atendimento de consultas e exames; o mau serviço/atendimento clínico indevido é o segundo motivo mais reportado a absorver 14% das reclamações, com denúncias dirigidas a médicos e enfermeiros que referem tratamento indevido, negligência, descaso; A motivar 11% das queixas está a dificuldade no contacto com a entidade de saúde, referente a casos de utentes que não conseguem comunicar com os canais disponíveis para atendimento/apoio ao utente. Também os problemas com o agendamento de procedimentos estão na origem de 10.7% das queixas geradas desde o início do ano. A falta de informação nas unidades do SNS é a razão para a insatisfação de 7% dos utentes".

Hospitais e Maternidades lideram reclamações

Na região, o principal alvo de queixas é o Hospital de Santa Maria (Porto) com 3.1%, seguido do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia - Espinho (2.1%) e Hospital Pedro Hispano (1.8%).

De acordo com os dados analisados, são os Hospitais e as Maternidades do SNS que acolhem a maioria das reclamações dos utentes: 56%. Seguem-se os Centros de Saúde/Unidades Locais de Saúde (29%) e a Emergência Médica (10%).

SNS regista Índice de Satisfação baixo. Descida de 37% face a 2022

Relativamente à avaliação de satisfação dos utentes/consumidores no Portal da Queixa, o SNS regista um baixo nível de performance no que se refere à resolução dos problemas reportados. O Índice de satisfação do SNS está pontuado em 11.5 (em 100), observando-se uma descida no IS de 37%, desde o início do ano passado. A Taxa de Resposta é de 9.6% e a Taxa de Solução de 10.5%.

Recorde-se que, o SNS enfrenta atualmente um cenário de crise marcado pelos constrangimentos causados pela greve dos médicos às horas extraordinárias, situação que está a afetar várias urgências do país.

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