sergio sousa suecia
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Melhor qualidade de vida, novas oportunidades, experiências diferentes… são vários os motivos pelos quais muitos portugueses rumam a outros países.

No caso de Sérgio Sousa, de 47 anos, a procura por uma “maior estabilidade financeira” foi o propósito para viajar até à Suécia, onde está emigrado. Há quatro anos, Sérgio Sousa partiu de Sande e São Lourenço do Douro até um país que conheceu sozinho “e sem ninguém à espera. Não conhecia lá ninguém”, revela ao Jornal A VERDADE.

Daquele lado, o emigrante, pedreiro de profissão, encontrou uma cultura “diferente” e uma realidade distinta. “No inverno as temperaturas são muito mais frias comparando com Portugal, chegam a estar 15 graus negativos. É um país onde os cafés fecham às 22h00 e é proibido vender álcool com mais de 3,5L”, partilha o emigrante que refere também a diferença entre entre as estações do ano. “No verão há poucas horas de noite e de inverno há poucas horas de dia, ou seja, durante o verão, o sol nasce aproximadamente às 02h00 da manhã e põe-se às 23h00. Já no inverno, o dia começa às 08h00 e acaba às 15h00”.

Estas são algumas das grandes diferenças que Sérgio Sousa identifica, assim como a língua oficial daquele país, motivo para “histórias engraçadas. Como não sei falar sueco, nem inglês, a comunicação é feita através de acenos ou então uso o tradutor no telemóvel”, conta.

A “maneira de trabalhar” é o ponto que mais “agrada” ao emigrante português, mas que não apaga as “saudades de Portugal. Do que sinto mais saudades é da minha família, a minha esposa e os meus filhos”.

Desde 2018 que Sérgio Sousa vive longe dos seus três filhos de 24, 18 e 13 anos. “É muito difícil, mas é também por eles que estou emigrado. Para lhes conseguir dar uma vida e um futuro melhores”, sublinha.

E é, também por isso, que o emigrante diz não pensar “voltar, por enquanto. Tenho 47 anos e ainda é cedo para pensar em regressar a Portugal”. Quatro anos longe do seu país e dos seus familiares, Sérgio Sousa garante que ser emigrante o “aproximou mais de Portugal. O conselho que dou a quem pensa em emigrar é que tenha muita coragem, porque não é fácil estar longe de quem mais amamos”.