simbolos penafiel
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A cidade de Penafiel recebeu este domingo, dia 16 de outubro, os símbolos da Jornada Mundial da Juventude. O Jardim do Sameiro acolheu uma eucaristia com seis vigararias da região e presidida pelo bispo auxiliar do Porto D. Armando Esteves Domingues.

Depois de passarem por Amarante, Baião e Marco de Canaveses, a cruz peregrina e o ícone mariano “Salus Populi Romani”, chegaram à vigararia de Penafiel – Castelo de Paiva. O cortejo teve início junto à Igreja do Calvário, no centro da cidade, e terminou no Santuário de Nossa Senhora da Piedade (Igreja do Sameiro).

Perante uma multidão de fiéis das diferentes paróquias da região, o bispo auxiliar admitiu que esta é “uma zona com muita juventude, é também uma zona cheia de esperança, porque havendo crianças e havendo juventude é sempre uma sociedade com esperança”.

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Ao Jornal A VERDADE, D. Armando Esteves Domingues sublinhou que “esta é a grande festa que só os jovens conseguem fazer, com alegria, com espalhafato, com barulho e é bom isso”. “Também para a diocese esta grande celebração que reúne 209 paróquias, mas muita gente que não importa se é de paróquias, se é de comunidade, mas que se junta também nesta grande manifestação de acolhimento dos símbolos, junta-se com as autarquias, com as instituições civis, com todas as forças vivas… tudo isto é um motivo de grande alegria e festa também para a diocese”, continuou.

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Também o presidente da Câmara Municipal de Penafiel, Antonino de Sousa, e o presidente da Junta de Freguesia de Penafiel, Carlos Leão, estiveram presentes na cerimónia.

Questionado sobre a proximidade dos jovens com a religião, o bispo auxiliar referiu que “os jovens são Igreja”. “Às vezes, não lhes damos é expressão, se calhar, não lhes é dado espaço para se expressarem tal qual somos, porque, se continuarmos sempre na mesma a igreja envelhece, mas, se olharmos para os jovens, ela é extraordinária, tem uma potência, uma força que hoje se viu aqui”, completou.

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“A Jornada Mundial da Juventude pretende ser um grito ‘Cristo está vivo’, numa terra onde há sinais tantos de morte, de destruição, mas também sinais de esperança. A juventude é isto e, portanto, que seja também uma oportunidade de um grito jovem capaz de mudar a face de um mundo sem justiça, que clama por paz, que quer paz, não quer guerras, nem quer viver mandado por outros que mandam matar”, concluiu.