Sara Oliveira é natural do Marco de Canaveses, tem 25 anos e uma “paixão” pela música que vem “desde muito nova“. Em entrevista ao Jornal A VERDADE, a jovem marcoense conta que “sempre” gostou de cantar e fruto dessa paixão começou a ter aulas de canto aos 17 anos. Até então, apenas cantava “quarto ou no carro”, porque era “muito envergonhada”.
A paixão de Sara Oliveira surgiu “através do meu pai, que sempre adorou música. Lembro-me que, em viagens de carro, passávamos horas a ouvir Pink Floyd, José Cid, Queen. A ligação com a música torna-se mais clara e forte quando à tua volta tens pessoas que, desde cedo, te mostram grandes artistas”, garante.
No entanto, por detrás deste gosto escondem-se problemas “sensíveis que milhares de crianças e adolescentes enfrentem”, e que esta jovem também viveu na primeira pessoa “desde cedo. O bullying foi um deles.
Problema que a levou a encontrar na música “um refúgio. Quando comecei a escrever canções, foi a forma mais fácil de exteriorizar o que sentia. Saber que posso escrever e cantar o que sinto, dá-me tranquilidade, sinto-me leve depois de o fazer”, diz.
Com o trabalho que tem feito na música, Sara Oliveira pretende que “as pessoas que passaram por momentos parecidos” com os seus, se “possam identificar com o que escrevo e que, de alguma forma, possam não se sentir sozinhas, porque não estão”.
Descreve-se como uma artista pop, e com “alguma inclinação” para a escrita de baladas. O próximo single será “O Que Tiver de Ser, Será!”. No entanto, mostra-se “curiosa” em relação a outros géneros musicais, como o “pop mais electrónico. Tenho algumas coisas já pensadas, mal posso esperar que ouçam”.
Artisticamente, é conhecida como Sarah Red Lips, um nome que surgiu, porque para além da música, tem uma outra paixão e um ‘hobby’ – a maquilhagem. “Tirei cursos nessa área e, entre estes dois mundos, surge o meu nome artístico”, revela.
Sara Oliveira confessa que não gosta de “criar expectativas”, mas como “todos temos sonhos” confessa que um dos “maiores desejos é lançar um álbum e poder levar as canções a todos os lugares do país, cantar com as pessoas e sentir-me conectada com elas nesse sentido. De resto, O Que Tiver de Ser, Será!”.
