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A cirurgia laparoscópica, também chamada de cirurgia minimamente invasiva, é uma abordagem em que a equipa cirúrgica “introduz” no doente, através de orifícios, cujas dimensões variam entre 5 a 10 mm, dispositivos de trabalho e uma câmara, de modo a realizar a operação.

É, portanto, uma cirurgia efetuada através de incisões muito pequenas comparativamente à cirurgia clássica em que se promove uma incisão de grandes dimensões. A introdução da laparoscopia foi a grande evolução nos cuidados cirúrgicos recentes. Esta abordagem permite uma maior rapidez na recuperação do doente, uma menor hemorragia no ato cirúrgico, menos complicações, bem como melhores resultados estéticos, sem que seja comprometida a segurança ou a eficácia do tratamento. Na realidade, nos últimos anos, assistiu-se a uma utilização cada vez maior da cirurgia laparoscópica, de tal modo que algumas cirurgias são efetuadas quase que exclusivamente por esta abordagem, sendo que só em situações raras se usa a via aberta.

A laparoscopia já é utilizada há vários anos e atualmente tem-se ampliado o tipo de cirurgias efetuadas por esta técnica, em diversas situações de que é exemplo a ressecção do útero por via laparoscópica, que permitiu que a doente tivesse alta no primeiro dia pós-operatório.  Poderão ser ainda efetuadas outras intervenções por esta via, como cirurgias de correção de hérnia Inguinal, estando implementada a capacidade para outras cirurgias que até ao momento eram efetuadas por via clássica.

Nuno Teixeira
Médico de Cirurgia Geral na Santa Casa da Misericórdia de Marco de Canaveses