A Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Gaia (SCMG) celebrou, no dia 26 de junho, o 94.º aniversário.
As celebrações começaram com a abertura do espaço museológico na sede da instituição, seguindo-se a celebração eucarística, a entronização de novos irmãos, o acolhimento dos novos voluntários e o “reconhecimento e gratidão” aos colaboradores que completaram 25 anos ao serviço da SCMG.
Antes das intervenções finais, o provedor Manuel Moreira atribuiu as medalhas de mérito Grau Ouro a Manuel de Lemos, presidente do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas e ao ex-provedor, Artur de Almeida Leite, bem como, as medalhas de mérito grau prata aos utentes que no presente ano celebraram 100 anos.
Nas celebrações, Manuel Moreira reforçou “a necessidade de afirmar e divulgar a marca Misericórdia de Gaia, procurando promover uma renovação da Instituição, para a preparar para os próximos longos anos. Os desafios que se nos colocam, sociais, económicos e ambientais assim o determinam. Mas, o nosso sucesso está intimamente relacionado com os recursos humanos, pelo que, o trabalho em equipa, a formação e a requalificação constituem vetores prioritários para a garantia da eficácia e qualidade dos serviços prestados aos nossos utentes”, pode ler-se no comunicado.
O provedor da SCMG manifestou a “enorme preocupação com a sustentabilidade financeira da instituição e das misericórdias em geral”, apelando para que “o Governo esteja disponível para reforçar o montante dos acordos de cooperação, principalmente na resposta social de ERPI – Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, permitindo desta forma comparticipar em pelo menos 50% do gasto médio mensal por utente“.
Por sua vez, Rosário Loureiro, diretora adjunta do Centro Distrital do Porto da Segurança Social, manifestou o “compromisso e disponibilidade para manter a profícua relação com a Misericórdia de Gaia, procurando encontrar as soluções para melhor responder às necessidades dos mais vulneráveis do concelho”.
Já Manuel de Lemos, presidente do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas, realçou “a importância das Misericórdias no país, as quais respondem aos vários problemas e necessidades sociais dos nossos concidadãos. O reforço da cooperação entre o Estado e as Misericórdias é condição fundamental para a manutenção de um estado social que protege e acolhe os mais desfavorecidos, sem deixar de assegurar a sustentabilidade das Misericórdias”, afirmou.
