queimada incendio fogo florestalFoto: Ylvers/Pixabay
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A Direção-Geral da Saúde informa que a inalação de fumos ou de substâncias irritantes químicas e o calor podem “provocar danos nas vias respiratórias”. Saiba as recomendações para situações de inalação de fumos:

  • Retirar a pessoa do local e evitar que respire o fumo ou esteja exposta ao calor;
  • Pesquisa de sinais de alarme – presença de queimaduras faciais; sinais de dificuldade respiratória; e alteração do estado de consciência.
  • Mito do leite – “não vem descrito em artigos científicos a sua utilidade”. O leite não é “um antídoto do monóxido de carbono”.

Existem lesões de inalação devidas ao calor que provocam obstrução e risco de infeção. Além da lesão pelo calor, “há possibilidade de lesão pelas substâncias químicas do fumo que provocam inflamação e edema com tosse, broncoconstrição e aumento das secreções”. Existe ainda a possibilidade de surgirem lesões mais tardias e mais graves, com destruição celular e, que, “em casos extremos, causam falência respiratória”.

Existem dois mecanismos de lesão: lesão pelo calor (queimadura) e irritação/toxicidade pelos componentes químicos do fumo.

“Deve evitar-se a exposição aos fumos, permanecendo no interior de edifícios; é a forma mais efetiva de prevenir danos. As crianças, os doentes respiratórios crónicos e os idosos são os mais vulneráveis”, afirma a DGS.

Para mais informações ligue para o SNS24: 808 24 24 24. Em caso de emergência ligue o 112.