ruben nunes amarante
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Rúben Nunes é mais um jovem presente no Programa Voluntariado Jovem promovido pela Câmara Municipal de Amarante. O aamrantino, de 20 anos, está a frequentar o curso de Ciências da Comunicação na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e aproveitou o período de férias, entre o segundo e o último ano, para intervir ativamente na comunidade amarantina através do voluntariado.

O jovem foi colocado para trabalhar como vigilante no museu Amadeo de Sousa Cardoso, nomeadamente como líder de grupo dos voluntários e revela sentir-se “mais motivado a experimentar coisas novas” desde que começou o voluntariado. 

Apesar de já ter conhecimento do programa desde o ano passado, o Rúben Nunes afirma que apenas este ano se candidatou, sendo esta a “primeira experiência” num voluntariado. Motivado pelo desejo de ter “algo a mais” para fazer nestas férias e o anseio em aumentar as “habilidades sociais”, o futuro comunicador mergulhou nesta nova experiência. 

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O voluntário está certo de que a experiência o tem ajudado a desenvolver as capacidades sociais, “ao lidar diariamente com diversas pessoas”. De modo “especial e inesperado”, o jovem aponta para o cargo que lhe foi atribuído e que lhe permitiu “aprender a ter um pouco de espírito de liderança e organização”

Relativamente aos conhecimentos adquiridos no programa, o jovem universitário confessa que, “apesar de ser de Amarante e de conhecer Amadeo de Sousa Cardoso, não tinha muita ideia da vida dele e das obras dele”. Destacando, de modo mais aprofundado, o conhecimento que absorveu sobre o artista amarantino e obras. 

O amarantino destaca a vivência como voluntário do museu, nomeadamente, durante o Festival MIMO, que decorreu em Amarante no último mês. “O museu foi um dos locais que ficou aberto até mais tarde por causa das atividades. Estava uma energia totalmente diferente no museu. Para além de haver a exposição aberta no segundo andar, a parte debaixo tinha um palco, cadeiras, onde iam lá artistas cantar e as pessoas estavam a dançar e a conversar. Como vigilante, ao estar só a andar pelo museu, primeiro no andar de cima e depois na parte de baixo, onde estava o concerto, senti uma energia totalmente diferente, senti-me totalmente bem por estar lá”. O jovem ainda afirma ter se sentido tão bem neste dia que não se importava de trabalhar mais dias do que o foi pedido.

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Ao enumerar os desafios nesta caminhada, Rúben Nunes reitera que foi a ocupação como líder de grupo, uma vez que, era responsável por “levantar a disponibilidade de todos os voluntários, fazer as escalas e os mapas de cada mês, orientar as trocas de escala, e informar os superiores caso houvesse algum problema”.

O jovem afirma ter sido impactado de “forma pessoal” pelo voluntariado no sentido de ter “um pouco do gosto do que é ter uma rotina de trabalho. Este voluntariado ajudou-me a perceber o que é ter uma rotina de trabalho, e despertou-me a vontade de, num futuro próximo, ter um trabalho. Também me deu um pouco de gosto pela liderança, no sentido da posição que eu estou no museu”. 

Rúben Nunes, que define a experiência com a palavra “motivação”, diz ter “bastante curiosidade em participar outra vez neste voluntariado”, desta vez, espera ser colocado a trabalhar na biblioteca, onde se identifica mais.

Texto redigido com apoio de Matheus Santos, aluno estagiário da UTAD.