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Reunião Pública da Câmara do Marco de Canaveses suspensa após discussão

Redação

A presidente da Câmara Municipal do Marco de Canaveses, Cristina Vieira, suspendeu a reunião pública desta sexta-feira, dia 27 de outubro, após considerar que "não existem condições para votar a ata e proceder com a reunião".

Mário Bruno Magalhães, vereador do Partido Socialista (PS) sem pelouro, não concordou votar a ata sem primeiro esclarecer uma questão anterior: "a promoção de um funcionário após ter sido exonerado".

A reunião pública foi suspensa após o vereador Mário Bruno Magalhães, questionar a presidente da câmara municipal sobre as "inverdades" das quais refere ter sido "acusado" pela autarca e ameaçou abandonar a reunião. Cristina Vieira garantiu que "o colaborador integrou os quadros da câmara de forma legal" e tentou proceder à votação da ata. "Não reunindo condições" suspendeu a reunião pública e informou que será reagendada.

No início da reunião pública, Mário Bruno abordou o assunto que considerou "pendente" e acusou a presidente da câmara municipal de "abuso de poder. Não podia votar a favor numa pessoa que tem um histórico de falsificação de documentos numa câmara municipal, uma pessoa que perdeu as eleições e a senhora presidente diz que isto não é uma câmara do PS, mas é cada vez mais uma câmara do PS. Um quadro que foi promovido após ter sido exonerado meses antes, tem de haver motivo para exonerar uma pessoa e depois promove-o, passa a pessoa a quadro técnico desta câmara municipal".

Mário Bruno Magalhães acrescentou não poder votar a ata da reunião anterior."O meu voto não tinha de estar no ponto 26, eu não votei contra o ponto e eu pedi pareceres. Se a senhora presidente teimar em levar isto avante vou ter de denunciar. Não sou eu que levanto suspeitas é a senhora presidente que as traz às reuniões de câmara", justificou.

Cristina Vieira começou por explicar que o funcionário em causa, veio para a câmara como "adjunto por nomeação pública, depois disso o colaborador integrou os quadros da câmara por força da delegação de competências na área da educação e decidiu entrar em mobilidade, porque foi tirar uma licenciatura e quis subir na carreira. Ao entrar em mobilidade para técnico superior não pode ser adjunto e, por isso, foi exonerado de funções de adjunto porque a lei não o permite, a exoneração foi feita apenas por esse motivo".

No que diz respeito ao ponto 26, a autarca garantiu que foi "dada a oportunidade ao vereador de concordar com o nome de duas pessoas e de discordar com uma das pessoas de mobilidade de assistente técnico para técnico superior, é isto que está na ata, isto é um procedimento normal", garantiu.

A presidente da câmara terminou por reiterar que "o entendimento da câmara municipal é de que a proposta estava bem redigida e bem apresentada e, por isso, foi a votação".