As obras de requalificação do Pavilhão Multiusos de Baião vão arrancar na segunda semana de novembro e resultam de um investimento de um milhão e 155 mil euros. A garantia foi dada esta quinta-feira, 24 de outubro, na assinatura do auto de consignação, que decorreu naquele local.
O projeto prevê a recuperação do equipamento encerrado, desde janeiro, devido a infiltrações – causadas pelo mau tempo – e outros problemas estruturais que se verificam desde a inauguração em 2005.
Em fevereiro, deste ano, a autarquia havia anunciado o avanço da obra de requalificação do Pavilhão Multiusos de Baião, que contempla a requalificação de todo o edifício, numa intervenção de reparação e conservação ao nível da cobertura, das paredes exteriores e dos espaços interiores que se encontram degradados, estando previstos, ainda, melhoramentos na eficiência energética e condições térmicas e acústicas, que transformarão o Pavilhão Multiusos de Baião, num espaço mais sustentável e confortável para os utilizadores.
A empreitada foi adjudicada à empresa RBT Construções e, de acordo com Engenheira Celeste, chefe de divisão do Município de Baião, “cerca de 90% das intervenções servirão para resolver patologias derivadas, em grande parte, das questões da humidade” e que irão contemplar a melhoria da eficiência energética e acústica e a substituição integral da cobertura.
Foram “muitos anos” a praticar desporto e a olhar “para esta dificuldade e sentir que era necessária esta intervenção”, afirmou Filipe Fonseca, vice-presidente da câmara e vereador com o pelouro do Associativismo e Desporto.
Trata-se de um “procedimento demorado” que avança dez meses depois do encerramento. “É uma infraestrutura que faz falta à população e que tinha uma taxa de ocupação assinalável. Desejo que a obra corra bem. Quando ficar pronta que fique bem feita. Mesmo que demore mais tempo, é importante que a infraestrutura fique devidamente operacional”, frisou Filipe Fonseca.
A “satisfação” foi partilhada por Paulo Pereira, presidente da autarquia, que assinalou uma data “muito simbólica. É importante que ande depressa, mas garantindo que não traga problemas que a anterior nos trouxe”, disse assumindo que a obra é um compromisso do executivo e que ver ver concluída ainda antes do término do mandato.
Inaugurada em 2005, a obra “nunca esteve acabada” e os problemas “foram-se agudizando. É uma responsabilidade muito grande da parte do executivo e da empresa que vai executar”, disse Paulo Pereira, que enalteceu o apoio extraordinário necessário para poder “avançar sem pôr em causa as outras prioridades. Estamos na reta final e que vai permitir colcoar esta estrutura a servir para aquilo que foi construída.
A requalificação terá um prazo de execução de 300 dias, mas que o autarca “gostava que não fossem necessários, garantindo que ficará uma obra em condições e sem por em causa a segurança de todos. Certamente nos vai orgulhar a todos”, concluiu.
Paulo Pereira deixou repto ao secretário de estado da Administração Local, Carlos Miguel – “uma vez que deu um impulso para que a obra pudesse avançar” – para marcar presença na reinauguração.