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Redução da idade do rastreio do cancro da mama vai resultar num "maior número de diagnósticos precoces"

Redação

O Governo vai reduzir a idade do rastreio nacional do cancro da mama a mulheres a partir dos 45 anos. Recorde-se que, atualmente, a idade mínima para este rastreio é aos 50 anos.

De acordo com comunicado do Governo, "esta é mais uma medida de prevenção" em que o executivo "está a investir e visa detetar precocemente este tipo de cancro".

A DGS vai trabalhar nas normas técnicas para a concretização desta medida, seguindo as novas orientações europeias. O Ministério da Saúde quer implementar a nova regra até ao fim deste ano.

Após o anúncio por parte do Governo, a Liga Portuguesa Contra a Cancro elogia a decisão em alargar o rastreio até à faixa dos 45 até aos 69 anos de idade, seguindo "as mais recentes recomendações europeias".

O presidente da entidade, Vitor Veloso, mostra-se satisfeito com este passo. "Congratulamo-nos por Portugal priorizar a prevenção e a deteção precoce, alinhando as suas políticas com as melhores práticas europeias".

Para Vitor Veloso, o alargamento "vai permitir obter um maior número de diagnósticos precoces e, consequentemente, de tratamentos menos invasivos e mais eficazes, contribuindo para uma diminuição significativa da incidência de cancros invasivos e da mortalidade específica por cancro da mama".

Todos os anos, segundo dados da Direção-Geral da Saúde, duas mil mulheres morreram esta doença em Portugal.