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Raquel Tavares nunca teve dúvidas de que queria trabalhar junto dos idosos e, por isso, estava disposta a aceitar qualquer desafio para ficar mais perto da sua ambição profissional. Para isso deixou a sua casa, terra natal, família e amigos e mudou-se para Marco de Canaveses, uma cidade “bem diferente” do Cadaval, vila do distrito de Lisboa.

“Sempre gostei muito de trabalhar com idosos. Comecei por tirar um curso de animadora sociocultural em Torres Vedras”, partilha. Este ano, aos 19 anos, a jovem tomou a decisão de tirar um curso superior para “unir a primeira formação à gerontologia”. 

Em Marco de Canaveses encontrou a possibilidade de progredir e investir na sua carreira e, ainda, teve a “feliz oportunidade” de ficar a viver no centro do Marco de Canaveses, na casa de uma senhora com 65 anos que a acolheu. “Ao início tive receio, mas gosto de estar a viver com ela, sinto-me feliz e estou a adaptar-me bem”.  

Raquel Tavares caracteriza-se como uma jovem “simpática e faladora. Gosto muito de conversar, de partilhar ensinamentos, aliás, sempre o fiz com os meus próprios avós. Aprendemos muito uns com os outros, tenho uma ligação forte e ajudo-os, sobretudo, com as tecnologias”, partilha, entre risos, e recorda as pessoas de quem sente falta.

Para a jovem lisboeta, o mais difícil são as “saudades” que sente da família e da vila que a viu crescer. No entanto, não duvida da decisão que tomou. “Estou a gostar do curso, adorei vir para cá e acho que foi uma excelente oportunidade. Estou a adorar conhecer pessoas novas, os meus colegas de turma e a própria cidade”. 

No futuro, a jovem pretende “cuidar dos idosos da melhor forma possível, com conhecimento e empatia. Seja em termos de saúde, seja a tornar o dia a dia mais feliz, por exemplo, com a realização de atividades lúdicas”, conta.

Com certezas de que este é o caminho, Raquel Tavares está a criar laços e raízes em Marco de Canaveses e espera que esta se torne numa “segunda casa” durante o tempo que cá passar. 

No futuro espera retomar a veia de animadora socio cultural, mas “sempre junto dos idosos”.