rancho folclorico de baiao
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Após dois anos guardadas no armário, as máscaras voltaram a sair à rua para celebrar o Carnaval. Em Baião foram centenas os foliões que se vestiram a rigor e percorreram as ruas do concelho em representação de juntas de freguesia, associações culturais, recreativas e desportivas, grupos paroquiais e espontâneos que deram asas à imaginação.

Entre eles o Rancho Folclórico de Baião que, no dia 19 de fevereiro, levou para a rua cerca de 27 elementos, dos oito aos 70 anos. 

Este ano, o grupo deixou em casa o traje do rancho, para dar vida à “Disco Folk” que durante “cerca de uma hora e tal” espalhou a música pelas ruas. “Levámos um carro que era uma discoteca ambulante e dançávamos ao som da música que dava. De uma maneira ou de outra a música tem de estar sempre presente. E correu muito bem”, garante José Costa, presidente do Rancho Folclórico de Baião.

Como nos explica, a preparação foi “fácil. Cada um arranjou a melhor maneira de se mascarar. Uns de uma maneira, outros de outra maneira e no fim tudo correu maravilhosamente bem”

Não é todos os dias que vemos um grupo de rancho num desfile de Carnaval, mas participação do grupo nas celebrações não é de agora, aliás “há muitos anos que o rancho participa”, diz o presidente. “Acho que desde que começou a haver este carnaval foi sempre. De uma maneira ou de outra participou sempre”.

Esta é, para José Costa, uma forma de “as pessoas se divertirem. Nós e quem vem de fora, porque estavam milhares de pessoas daqui e dos concelhos vizinhos”

Mas as roupas ainda não vão para a gaveta, pois na terça-feira, 21 de fevereiro, o Rancho Folclórico de Baião volta a vestir-se a rigor para o Carnaval de Ancede, que sai às ruas a partir das 14h30. “Vamos com as mesmas roupas, vai ser precisamente a mesma coisa”, garante.

As celebrações de Carnaval ainda não terminaram, mas o presidente do grupo deixa já feita uma promessa para o próximo ano. “Se não sair do grupo, e espero que não, gostaria que fôssemos trajados a rigor e com a nossa música. Ficava bonito o rancho encerrar o corso com os trajes e as danças pelo qual é conhecido. É uma promessa que tenho. Já lancei a ideia, vamos lá ver se vinga”, revela.

José Costa não termina sem antes deixar uma palavra de agradecimento “a todos os elementos do rancho e a todas as pessoas que nos ajudam. Sem o apoio de todos não seria fácil”.