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Enquanto estudante, Rafael da Silva Dias “nunca” foi pressionado para ter bons resultados e acredita que foi a ‘chave’ para “ganhar mais vontade” de estudar. A prova está na média com que terminou o curso de Ciências e Tecnologias na Escola Secundária de Lousada: 19,1 valores. 

Aos 18 anos tomou a decisão de seguir Engenharia Informática e poucos meses depois a FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto tornou-se a “segunda casa” do jovem natural de Cernadelo, concelho de Lousada. 

“Desde pequeno que sempre gostei de matemática, era a área que mais me interessava e, por isso, engenharia informática fez todo o sentido”, sobretudo, depois de aprofundar o seu conhecimento na disciplina de Aplicações Informáticas. 

Ao longo do percurso escolar não foi difícil ser bom aluno. Rafael Dias prestava “muita atenção” nas aulas e depois “bastava” fazer exercícios, pelo menos em matemática. Caso fosse português ou biologia, a estratégia mudava e eram disciplinas que exigiam “horas e horas” de estudo que acabavam por dar frutos.

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“Os meus pais não me exigiam boas notas, eu sentia-me mais relaxado e mais à vontade para estudar, não havia pressão em mim, por isso, deu-me mais vontade”, partilha em entrevista ao Jornal A VERDADE, acrescentando que este foi um “ponto fulcral” para o seu sucesso e, por isso, deixa um conselho: “ser pressionado só piora a chance de conseguirmos ganhar esse gosto. Procurem ter um ambiente propício ao estudo”.

Para além de ter ganho um gosto pelos estudos, Rafael da Silva Dias soube realizar o percurso escolar com “calma” e com a entrada na universidade espera continuar “a viver o dia a dia”, com a certeza de que “o tempo dirá. Por enquanto, estou entusiasmado com a entrada na universidade, é uma escola da qual tenho bom feedback e o curso está na minha área de interesse, por isso, só espero o melhor daqui”.

Para além disso, também ambiciona encontrar algum um hobbie na universidade. “Quero gerir os meus tempos livres para entrar num clube e conhecer pessoas novas”, partilha.

Com base no método que utilizou e que fez o jovem lousadense alcançar a excelência, Rafael deixa uma mensagem aos estudantes do secundário: “devem começar a estudar desde cedo, porque depois afeta a entrada na faculdade”.