De 16 a 23 de agosto, decorreu a campanha de segurança rodoviária "Viajar sem pressa", da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Dos veículos fiscalizados, 19,7 mil circulavam com excesso de velocidade, dos quais 5,5 mil foram detetados pelos radares das Forças de Segurança e 14,2 mil pelos da ANSR.
Durante as operações das Forças de Segurança no âmbito desta campanha, realizadas entre os dias 16 e 23 de agosto, foram fiscalizados em controlo de velocidade por radar 3,3 milhões de veículos, 92% dos quais pelo SINCRO – Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
No período da campanha, registou-se um total de 2.849 acidentes com vítimas, de que resultaram 16 vítimas mortais, 70 feridos graves e 939 feridos leves.
Na campanha foram sensibilizados 432 condutores e passageiros, a quem foram transmitidas as seguintes mensagens: "A velocidade é a principal causa de um terço de todos os acidentes mortais; Quanto mais rápido conduzimos, menos tempo dispomos para imobilizar o veículo, quando algo de inesperado acontece; Numa viagem de 10km, viajar a 45 Km/hora ou a 50 km/hora permite ganhar apenas 1 minuto e 20 segundos. Viaje sem pressa".
O objetivo da campanha foi "alertar os condutores para os riscos da condução em excesso de velocidade, dado que esta é uma das principais causas dos acidentes nas estradas", refere um comunicado da GNR.
Esta campanha contou com a participação do serviço da administração regional da Região Autónoma da Madeira na realização de ações de sensibilização, completando o trabalho de fiscalização que tem sido realizado pelos comandos Regionais da PSP.
Inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2022, a campanha foi divulgada nos meios digitais e através de seis ações de sensibilização da ANSR, realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização levadas a cabo pela GNR e pela PSP, em Lisboa, Coina, Torres Novas, Castelo Branco, Leiria e Trofa, sendo que idênticas ações ocorreram na Região Autónoma da Madeira.