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Na visão do PSD de Paços de Ferreira, o prolongamento do contrato das águas é uma “traição” ao concelho por parte do atual executivo municipal. 

Em nota de imprensa, o partido dá nota de que a promessa de “remunicipalização da gestão da água e do saneamento” vem desde 2009, e tem criado “falsas expectativas nos pacenses. Durante anos, garantiram que trariam este serviço de volta para o município, defendendo-o dos abusos da concessionária. O que temos agora? Um contrato prolongado por mais 15 anos, oferecido à concessionária, contrariando todas as promessas eleitorais”, foi referido.

Decisões que consideram “irresponsáveis e ilegais” e que levaram à “condenação de 70 milhões de euros”, mencionando ainda as decisões tomadas no ano de 2022, na sequência da “condenação da Câmara Municipal pelo Tribunal Arbitral. A maioria socialista voltou a fingir que ia instaurar uma ação judicial contra a concessionária, com a alegação de que não estava a cumprir o contrato, mas na verdade e mais uma vez, em aparente conluio com a concessionária estavam a negociar nas costas de toda a gente o acordo de prolongamento do prazo da concessão”. 

Na visão do PSD de Paços de Ferreira, este contrato “não elimina os potenciais desequilíbrios financeiros futuros, deixa o município exposto a pedidos de compensações que podem continuar a onerar os pacenses. Além disso, não garante uma adequada gestão e preservação da rede de água e saneamento, o que poderá resultar numa infraestrutura obsoleta e degradada no futuro. A posição do PSD está totalmente alinhada com as preocupações levantadas pela ERSAR, que, ao longo dos anos, emitiu vários pareceres destacando as lacunas e ilegalidades no processo. A ERSAR voltou a sublinhar que este acordo não protege adequadamente o município e os seus cidadãos, deixando-nos expostos a incertezas e riscos”. 

Neste sentido, o PSD reitera que: “não aceita este acordo e a falta de consistência e seriedade politicas do Partido Socialista ao longo deste processo. É tempo de lutar para que o futuro do concelho seja gerido com seriedade, transparência e em defesa dos interesses dos pacenses”.