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Esta sexta-feira, dia 3 de junho, arrancam as provas de aferição escritas para os alunos do ensino básico. Este ano, em virtude de um projeto-piloto, que decorre em 30 escolas do país, há cerca de 3500 estudantes que fazem as provas em suporte digital, do 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade.

As provas e exames nacionais dos alunos do ensino obrigatório vão passar a ser feitas diretamente em computadores em 2025, segundo o plano do Instituto de Avaliação Educativa (IAVE), que arranca com um projeto-piloto em cerca de 30 escolas do país, incluindo ilhas e ainda algumas escolas portuguesas no estrangeiro.

Segundo o presidente do IAVE, estão a testar apenas a sua plataforma e os itens que foram elaborados para suporte digital. Para estas provas os alunos podem usar os computadores da escola, mas “também podem usar o portátil que foi fornecido ou o seu próprio portátil”.

Luís Santos sublinha que “o que é preciso é que os alunos tenham à sua frente um equipamento que lhes permita responder à prova, na plataforma. Tanto pode ser um equipamento da própria escola com o do próprio”.

Acessos à Internet ficam vedados

Os alunos vão fazer a prova em sala de aula com os professores vigilantes, como se fosse uma prova em suporte de papel.

Luís Santos diz que tudo está a ser salvaguardado “para que não seja posta em causa a segurança das provas”, explicando que quando os “alunos começam a sua prova, não podem fechar a janela da prova para não acederem a outras janelas e, assim, não poderem aceder à internet. Tudo é controlado”, frisa.

Para garantir que tudo vai correr bem e que a net não falha, “há verbas para melhorar as infraestruturas das escolas em termos tecnológicos”.