Os profissionais da Guarda Nacional Republicana (GNR) manifestaram a sua frustração pela falta de atenção dada aos seus protestos, destacando que a visibilidade obtida só se concretizou devido ao contexto do futebol nacional.
Num comunicado emitido pela Associação dos Profissionais da Guarda (APG), entidade que representa os membros da GNR, foi expressa a insatisfação em relação à falta de reconhecimento dos seus esforços e à ausência de um diálogo construtivo para resolver as questões levantadas.
A APG destaca que os profissionais da GNR não querem competir com o desporto ou desvalorizar a importância do futebol, mas sim procuram sensibilizar a opinião pública para as dificuldades que enfrentam diariamente no cumprimento das suas responsabilidades.
No centro das reivindicações da GNR estão as condições de trabalho, a falta de investimento em infraestrutura e equipamentos adequados, bem como a necessidade de reconhecimento e valorização da importância do seu papel na segurança pública.
Os profissionais da GNR argumentam que a atenção recebida apenas quando associada a eventos futebolísticos cria uma dinâmica desfavorável, destacando a necessidade de uma abordagem mais ampla e equitativa por parte da sociedade e dos órgãos competentes.
Em resposta às críticas, o governo e as autoridades da GNR expressaram o seu compromisso em abordar as preocupações levantadas pelos profissionais da Guarda. Comprometem-se a iniciar um diálogo construtivo para encontrar soluções que melhorem as condições de trabalho e a eficácia da GNR no cumprimento das suas funções.
Num país onde o futebol é uma paixão nacional, os profissionais da GNR esperam agora que a recente visibilidade dos seus protestos, mesmo que tenha ocorrido num contexto desportivo, possa servir como catalisador para discussões mais amplas sobre as condições laborais e as necessidades da GNR em geral.
