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O Auditório Municipal de Lousada acolheu esta sexta-feira, dia 17 de março, as primeiras Jornadas Técnicas de Proteção Civil, com o tema “Prevenir, atenuar, socorrer e apoiar”, organizadas pela União de Freguesias de Cristelos, Boim e Ordem e com o apoio do município de Lousada. 

No discurso de abertura das jornadas, Eduardo Vilar, presidente da Unidade Local de Proteção Civil da União de Freguesias de Cristelos, Boim e Ordem, referiu que “a prevenção é o melhor método para evitar as catástrofes” e é, por isso, “fundamental implementar uma politica de segurança”.

Eduardo Vilar apresentou as jornadas como um momento de “partilha de conhecimento e sensibilização” junto dos diversos agentes da proteção civil.

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Seguiram-se as palavras do vereador com o pelouro da Proteção Civil, António Augusto Silva, que salientou a iniciativa. “A Unidade Local de Proteção Civil da União de Freguesias de Cristelos, Boim e Ordem foi a primeira e única do conselho, que para além de trabalhar de forma complementar é um exemplo a replicar”.

António Augusto Silva não tem dúvidas de que se tratam de dois dias “transformadores e de investimento para a segurança das populações que servimos”.

Apesar de se fazer presente à distância, através de videoconferência, a secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, enalteceu um evento de “extrema oportunidade. Estamos num momento critico para sistema de Proteção Civil, com desafios mas também oportunidades”.

Nesse sentido, parabenizou o “crescente interesse que os municípios e freguesias têm tido nestas matérias. Traduz uma maior responsabilidade e espelha a necessidade de um trabalho cada vez mais integrado e coordenado”, frisou.

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Face aos novos riscos, Patrícia Gaspar não tem dúvidas de que “os sistemas tem de evoluir e acompanhar as mudanças, para uma resposta cada vez mais eficaz e diferenciada”. Para tal, considera pertinente “preparar as instituições e envolver toda a comunidade. Todos temos um papel crítico neste sistema. Todos seremos poucos, e todos seremos fundamentais”.

A abrir o primeiro painel de oradores, Sérgio Barros, comandante sub regional do Tâmega e Sousa, referiu que a Proteção Civil deve ser “inclusiva e global. O que acontece neste conselho afeta todos os outros. Proteção Civil é olhar para o território como um todo e não apenas para uma área identificada”, sublinhou.

O evento tem a duração de dois dias, sendo que no segundo dia, dia 18 de março, contará com a realização de exercício LIVEX com contributo de técnicos e operacionais especializados.