jose luis gaspar
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Fotografia ilustrativa

Amarante e Baião apresentam-se como os municípios, do distrito do Porto, com a fatura mais elevada no que diz respeito ao abastecimento de água, saneamento e resíduos sólidos urbanos, no consumo de 120 m3 anuais.

As conclusões são do estudo, recente, da Deco PROteste, e em resposta ao mesmo José Luís Gaspar, presidente da Câmara Municipal de Amarante, rejeita qualquer responsabilidade nos preços da água e saneamento praticados no concelho, resultado de um contrato celebrado por outro executivo com a concessionária.

“Relativamente ao contrato de concessão das águas não há muito mais a dizer. A minha posição sempre foi a mesma: votei contra este contrato e, se fosse eu, nunca o teria assinado. Aliás, o principal motivo está à vista, com o tarifário atual”, refere.

Em declarações ao Jornal A VERDADE e face ao estudo apresentado, José Luís Gaspar diz ser “completamente inaceitável que no mesmo país exista uma diferença tão grande no preço de um bem essencial e, por isso, é urgente trabalhar na harmonização dos preços como foi feito aliás com o sector da energia e que, de resto, é uma posição que defendo há já vários anos”, afirma José Luís Gaspar.

As conclusões do estudo da Deco PROteste – análise realizada com base nas tarifas em vigor em junho de 2024, e excluindo IVA, taxa de recursos hídricos (TRH) e taxa de gestão de resíduos (TGR) – demonstram a existência de diferenças nas faturas.

O presidente do Município de Amarante manifesta “satisfação” pela informação que dá conta de que a partir de 2026 haverá uma maior intervenção da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR). “É um passo fundamental para alcançar o equilíbrio tarifário e, consequentemente, a redução da disparidade de preços a nível nacional”, conclui o autarca.